Divine
Ground


[COLISEU: ARENA DA PROVAÇÃO] — CALEB FOSTER

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Caleb Foster
Membro da prole de Kairós
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Caleb Foster
"Tarefas — coliseu "
Área reservada para as tarefas do player Caleb Foster, somente ele, deuses e convidados estão permitidos a postar aqui. Sujeito a chutes na bunda e pauladas na cabeça.
「R」


éternité

Caleb Foster

Imagem A : [COLISEU: ARENA DA PROVAÇÃO] — CALEB FOSTER QIxFBi0
Ocupação : Guarda da Fronteira
Idade : 22
   


Dados do Semideus
Atributos:
AtributosPontosPontos
ForçaForça• • • • •
DestrezaDestreza• • •
AgilidadeAgilidade• •
ConstituiçãoConstituição• • • •
InteligênciaInteligência• •
CarismaCarisma• •
NaturezaNatureza
MagiaMagia• • • • •
EspiritualidadeEspiritualidade
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Caleb Foster
Membro da prole de Kairós
Idade
Ocupação
Nível
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É HORA DE SE PROVAR


Caleb pegou o panfleto que estava sobre a bancada da  cozinha. Artur, seu namorado, o havia deixado ali para que o semideus lesse mais um dos comunicados emitidos pelo prefeito de Divine Ground. Como esperado, era só mais um monte de baboseira escrita muito provavelmente pela equipe do político. A mensagem falava acerca das novas regras que Pyotr escrevera com mãos de ferro.

No começo, Caleb até havia gostado. Treinar intensamente? Isso só traria bônus para ele, afinal, ocupava um cargo de Guarda das Fronteiras, responsável por defender os portões e os arredores da cidade, caçando monstros e os neutralizando antes mesmo de começaram a atrapalhar a vida dos habitantes de Divine Ground. Desenvolver suas habilidades mágicas e de luta eram o mínimo para exercer sua função e, consequentemente, não morrer.

No entanto, após alguns dias já assim, debaixo do sol, praticando incansavelmente no Coliseu, o filho de Kairós começara a mostrar insatisfação. Foster tinha plena consciência de que nem todos os moradores da cidade nasciam para o combate e, portanto, não se mostravam aptos para o treinamento intenso; havia também aqueles que já não tinham condições físicas para as atividades, como era o caso dos idosos, que, dizia-se pelas ruas, chegavam aos montes ao hospital com sinais de desidratação e insolação.

A gota d'água foi a multa que levou por não ter ido treinar numa segunda-feira, depois que seu namorado, Artur, apresentou sinais de insolação. O filho de Kairós não pensou duas vezes: ficaria em casa para cuidar de seu companheiro. Mesmo sabendo que Lehoi cuidaria bem de si mesmo, o grego não o deixaria sozinho. Na manhã seguinte, quando conferia a caixa de correio antes de ir trabalhar, Foster encontrou a carta com o valor que devia à prefeitura por ter faltado.

Furioso, o rapaz começara a se ausentar de propósito, até que Ben, seu antigo tutor, trouxe luz à rebeldia de Caleb: ele trabalhava para a cidade e, se continuasse daquele jeito, muito provavelmente seria afastado do trabalho ou até mesmo demitido.

Foster revirou os olhos e amassou o papel com toda a sua raiva. Se pudesse, cortaria as mãos daquele maldito com a própria espada, para que ele nunca mais pudesse escrever comunicado algum. No início do mandato, o prefeito tinha sido eficiente nas questões da cidade, mas agora o poder parecia ter lhe subido à cabeça.

Apesar de odiar o prefeito e suas novas regras, o semideus não podia negar que a ideia da Arena das Provações fora genial, pelo menos para ele. Caleb adorava uma boa briga. Quando era adolescente, se enfiava em diversas confusões. Inúmeras foram as vezes que o grego tinha sido encaminhado à diretoria. Mas não ligava. A adrenalina era o que o mantinha aceso.

Quando chegou a hora, Foster enchaminhou-se para o Coliseu. Artur o acompanhou e, quando chegaram ao local, se separaram. Andar pelos túneis dava uma sensação de claustrofobia, sentia-se pressionado contra as paredes de pedra. Ao chegar na ala onde os semideuses estavam sendo acomodados, Caleb reconheceu alguns rostos. Cada vez que um era chamado, os outros desejavam boa sorte.

“Caleb Foster” ressoou a voz e, mexendo em seu relógio de pulso, adentrou a arena.

As luzes fizeram sua visão doer. O prefeito da cidade anunciou seu adversário e, de uma das celas gradeadas do Coliseu, saiu um gigantesco Escorpião das Profundezas. Na mesma hora, Caleb ativou seu escudo, Revenge, e se posicionou para o início da luta. A criatura correu em sua direção. O filho de Kairós pensou nas fraquezas de seu adversário. Olhos, abdômen e juntas. Teria que focar em atacar essas partes.

Rolou para o lado quando o monstro o atacou com sua cauda. Aproveitou aquele momento para tentar atacar a pata dianteira do animal com a borda laminada de seu escudo, infelizmente estava distante demais para conseguir acertar o golpe. O escorpião, percebendo, pulou para trás, afastando-se ainda mais de sua presa.

Você não vai fugir de mim. 一 Caleb agitou as mãos e, ao redor do escorpião, o tempo pareceu rachar. Cacos de vidro surgiram, cortando-o em diversos lugares. Por conta da carapaça dura, o ataque provavelmente não havia sido tão bem sucedido, mas serviu para deixar o escorpião atordoado em sua dor.

Aproveitando o momento de distração, o grego correu até o monstro. Novamente utilizando a borda laminada, mirou o golpe em uma das juntas de sua pata dianteira, fazendo o animal guinchar de dor. A reação do adversário foi atacá-lo novamente com seu ferrão. Foster defendeu-se colocando o escudo na frente, todavia, a força do escorpião era tão grande que, apesar de tentar manter o equilíbrio, o semideus foi lançado para trás, rolando pelo chão de terra do Coliseu.

Sua visão escureceu e Caleb enxergou tudo duplicado. O rapaz tentou se levantar, apoiando as mãos no chão, mas seus braços tremeram. Ele observou enquanto seu inimigo recuperava os sentidos, pronto para desferir mais um ataque venenoso com o seu ferrão. Foster precisava cortar sua cauda, ou pelo menos a parte do ferrão.

Por conta do golpe em uma de suas patas, o artrópode havia reduzido sua velocidade e andava com dificuldade até o semideus. Mais uma vez, o filho de Kairós tentou se levantar. Agora os braços não fraquejaram mais e a visão estava melhor. Caleb sorriu em meio à dor que sentia. Lutar era revigorante para o filho de Kairós, mesmo que também apanhasse nessas situações.

O monstro, mesmo com sua agilidade reduzida por conta dos ferimentos, conseguiu alcançá-lo. Atacou com uma de suas pinças e, novamente, Caleb defendeu o ataque com Revenge. Sentiu o escudo vibrar com o impacto, mas manteve-se de pé com dificuldade. A dor irradiou por todo o seu braço, sentiu-a latejar até o ombro. Irritada com o bloqueio, a besta tentou pegá-lo. Caleb só teve tempo de levantar o escudo. O escorpião cravou a pinça na borda da arma e, com raiva, lançou o semideus por alguns metros.Mais um desses arremessos e o jovem com certeza viraria mais uma lápide nos Jardins de Hades.

Um pouco tonto e sentindo dor, o rapaz sentou na arena. Via o escorpião preparando-se para mais um ataque. Não podia deixar com que o monstro ganhasse… Todos ali estavam observando, vendo um dos Guardas das Fronteiras em ação. Teoricamente, vencê-lo era sua obrigação. Levantou-se sentindo seus ossos e músculos ardendo. Precisava acabar rápido com aquela luta.

No entanto, qualquer ataque que o semideus fizesse não surtiria um efeito tão poderoso a ponto de machucar seu inimigo de forma a transformá-lo em pó. A armadura natural do monstro era forte o suficiente para diminuir qualquer tipo de dano causado a ele, a menos que…

Pai, obrigado por isso.

Correu, mancando, para ganhar um pouco de distância, até porque outro ataque venenoso vinha em sua direção. Virou-se novamente de frente para o escorpião, se aquele bicho tivesse expressões faciais, com certeza a de agora seria de raiva. Caleb apontou para seu alvo e, sentindo sua magia vibrar em seus dedos, emanou-a para fora, conduzindo-a até o artrópode.

A velhice chegava para todos, inclusive monstros, e Foster tinha a habilidade certa para usá-la a seu favor. Os efeitos do poder que o filho de Kairós havia lançado eram visíveis: a carapaça, que antes era dura e reluzente, agora estava fina e fosca. O escorpião movia-se com mais dificuldade, como se sentisse dor em suas juntas. Aproveitaria aquele momento para tentar cortar o ferrão do bicho.

Esperou o submundano chegar perto o suficiente. Girando seu corpo, lançou o escudo, mirando a parte superior da cauda de seu adversário. Apontou para Revenge, assim como fez anteriormente, mas dessa vez a magia seria diferente. A velocidade do arremesso aumentou, fazendo com que o escudo acertasse o alvo. O monstro guinchou de dor quando a arma penetrou um pouco abaixo do ferrão, quebrando-o. O que não estava nos planos de Caleb era perder seu escudo pelo restante da luta.

Agora não tinha mais nada para se defender e sua esquiva não era das melhores. Precisava recuperar seu escudo ou aquelas pinças enormes o fariam ficar partido ao meio. Tinha um jeito de conseguir, no entanto, como faria para voltar ao solo? Uma queda daquelas provavelmente quebraria alguns ossos - e o jovem já tinha tido contato com o chão de terra o suficiente para saber que isso aconteceria. Foster não tinha muito tempo para pensar. Tinha que agir.

Teletransportou-se para cima do escorpião. Nunca acostumaria com a sensação de fazer seu corpo sumir de um ponto e aparecer em outro, mesmo que utilizasse esse truque com frequência. Pousou na cauda do bicho, o escudo um pouco acima dele. Utilizando as divisões anatômicas do membro do escorpião, Caleb escalou até chegar em Revenge. O escorpião provavelmente não tinha percebido que o peso extra era seu adversário, mas ainda assim balançava a cauda, dificultando a subida do semideus. Rangendo os dentes e utilizando sua força, recuperou o escudo. Num ato de loucura e improviso, pulou para o corpo do submundano. A carapaça realmente estava menos rígida, mas tourear um escorpião, ainda que velho, não era uma tarefa fácil.

Permanecer ali em cima significava ficar longe dos ataques diretos do escorpião. No entanto, o impossibilitava de atacá-lo, pois precisava segurar nas protuberâncias da armadura do bicho, nisso, suas mãos ficaram inutilizadas. Teletransportar não era uma opção, havia gastado energia demais anteriormente, ainda levaria tempo até conseguir fazê-lo de novo.

O escorpião saltou. Não foi um grande pulo, porém serviu para desestabilizar ainda mais o equilíbrio de Caleb. Nenhuma solução era possível sem que ele se quebrasse todo no chão. No meio daquele caos, o semideus percebeu que a parte da frente do escorpião era mais baixa que a de trás. Se conseguisse descer por ali, talvez a queda não fosse tão brusca assim. Dava para sentir o nervosismo do público. O que aconteceria a seguir? Como Caleb sairia daquela situação que ele mesmo se colocara?

Quando o artrópode parou de se mexer, o filho de Kairós escorregou pela lateral de seu corpo, pendurando-se por uma de suas patas dianteiras. Não demorou muito ali, pulando em direção ao solo. Soube que tinha machucado o pé assim que tocou o chão. Uma dor terrível subiu pela sua perna e, toda vez que tentava pisar, ela quase o cegava. Mas tinha uma luta para terminar, não podia vacilar. Precisava enviar aquele maldito novamente para o Mundo Inferior.

O monstro percebeu que o semideus estava ali, próximo demais, sem se mexer… era a vítima perfeita. E Caleb não fez questão de se movimentar para longe. Mesmo que tentasse, não conseguiria. Cada passo seu era uma tortura. No entanto, havia um jeito de talvez ganhar. E Revenge seria o protagonista de seu triunfo.

No momento em que o escorpião desceu sua cauda, Caleb concentrou sua magia no escudo. Havia treinado aquela defensiva durantes dias, não tinha como errar. Assim que sentiu o impacto do ataque, Foster liberou uma onda de energia a partir da arma, causando uma explosão entre os dois. A criatura foi jogada a alguns metros de distância e, antes de atingir o chão, transformou-se em areia.

Respirando aliviado, Caleb Foster jogou-se de joelhos no chão, curtindo sua vitória.

Mais:
Apenas o escudo e talento
vs escorpião das profundezas
Arena das provações


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Caleb Foster

Imagem A : [COLISEU: ARENA DA PROVAÇÃO] — CALEB FOSTER QIxFBi0
Ocupação : Guarda da Fronteira
Idade : 22
   


Dados do Semideus
Atributos:
AtributosPontosPontos
ForçaForça• • • • •
DestrezaDestreza• • •
AgilidadeAgilidade• •
ConstituiçãoConstituição• • • •
InteligênciaInteligência• •
CarismaCarisma• •
NaturezaNatureza
MagiaMagia• • • • •
EspiritualidadeEspiritualidade
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Pandora
Deuses
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Nível
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Avaliação



Recompensa Máxima do MVP: 5.000 XP e 3.000 concórdios
Recompensa Extra do Evento: 2.500 XP

Narratividade de Caleb Foster: 98/100
Recompensa Final: 7.350 pontos de experiência e 3.000 concórdios.


Comentários



Cara semideus, devo começar minha avaliação lhe elogiando pela sua escrita e narrativa. Toda a construção da sua narrativa é fechadinha, sendo possível perceber exatamente começo, meio e fim. Ou devo dizer, passado, presente e futuro?

Sendo objetivo, você foi direto ao ponto, contextualizando de forma breve mas muito bem, a motivação do seu personagem em ir para a arena. Logo em seguida, você narrou uma ótima luta, sendo possível imaginar cada movimento que Caleb realizava na luta contra o escorpião gigante (uma salva de palmas inclusive para ele se tornando um escorpião vovô).

Entretanto, dois pontos chamaram a atenção. Um deles, que não foi o motivo do breve desconto, foi algumas passagens 'bruscas' de cena a outra, parecido com aquelas cenas de filmes em que há uma mudança repentina de uma cena a outra.

O segundo motivo foi sobre a finalização da narração. Durante toda a parte da luta, temos detalhes e uma grande criatividade no uso de poderes e movimentações. Entretanto, quando chegamos na parte de que esperávamos uma finalização grandiosa e rodeada de detalhes, devido ao restante da história, nos deparamos com um encerramento um pouco acelerado. Foi uma conclusão boa, mas quando olhamos de forma total para a tarefa, dá uma sensação de ter corrido naquele momento.

Ademais, somente elogios para sua escrita e criatividade, Caleb!

Descontei uma parcela do seu status para dar um toque de realidade à considerar toda a energia gasta na luta! (Observação: seus status já estavam comprometidos antes, então por isso pode parecer que houve muito desconto. Dito isso, vá agora se curar!!)

Pandora

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