Divine
Ground


[COLISEU: ARENA DA PROVAÇÃO] - KONANE IKI MOON

Imagem A
Konane Iki Moon
Membro da prole de Hécate
Idade
Ocupação
Nível
Imagem B
Arena da provação

Tópico destinado à tarefa Arena da Provação, feita por Konane Iki Moon, na arena do Coliseu.

Informações da tarefa:


cause you know that I’m a witch;
Konane Iki Moon

Imagem A : [COLISEU: ARENA DA PROVAÇÃO] - KONANE IKI MOON CRO7Vya
Idade : 24
   


Dados do Semideus
Atributos:
AtributosPontosPontos
ForçaForça
DestrezaDestreza• •
AgilidadeAgilidade
ConstituiçãoConstituição
InteligênciaInteligência
CarismaCarisma
NaturezaNatureza• •
MagiaMagia• •
EspiritualidadeEspiritualidade
Imagem A
Konane Iki Moon
Membro da prole de Hécate
Idade
Ocupação
Nível
Imagem B
01. nightmares
Konane Iki Moon, 1808 palavras

Após deixar o Havaí, Konane percebeu que toda aquela vida mágica junto de seus parentes talvez nunca mais voltasse a acontecer. O garoto sentia uma falta de seu irmão, de seu pai, de sua madrasta que ele mesmo não conseguia pôr em palavras. Isso levou-o a um estado melancólico durante sua adolescência que só era disfarçada quando Pierre o visitava no abrigo. Depois de adulto, sua vida parecia ter voltado a não fazer sentido e era um sentimento bem sufocante. Estranhamente, depois de experienciar esse novo estado, Konane havia decidido que seria mais como o primo e o orgulharia qualquer fosse o custo.

Desde que Konane conheceu Pierre, o mais velho tinha se tornado uma fonte de inspiração para ele. Pierre era corajoso, determinado, divertido e ainda tratava Konane bem, respeitando sua idade e aconselhando-o durante seu desenvolvimento. Havia sido o Moon quem o ensinara a usar adagas e o treinara até bem próximo à excelência. Essa habilidade havia se provado muito importante em seu desenvolvimento, portanto, Nane era muito grato a Pierre e mantinha vivo em si a vontade de deixá-lo orgulhoso. Mais do que isso, ele queria dar um sentido, por mínimo que fosse, à partida de Honolulu e o faria aprendendo, aperfeiçoando seus poderes e lutando. Lutando por Pierre. Lutando pelo pai e por todos os outros Moon.

Esse sentimento o levou a tomar uma atitude um pouco impulsiva: lutar no Coliseu apenas pelo prazer de Pyotr. Vira os cartazes espalhados pela cidade e sua mente trabalhava incansavelmente tentando entender onde estava aquele semideus de tão boa vontade em finalmente mudar as coisas e retornar à glória que outrora pertencera aos que se orgulhavam em fazer parte de Divine Ground. O sentimento de revolta crescia a cada dia, mas Nane ainda era covarde o suficiente para não tomar parte nas manifestações. Entretanto, quando soube das lutas, uma chama que até então parecera estar adormecida voltou a queimar em seu peito e quase instantaneamente pulsou em sua mente uma questão feita de “e se?”. E se Konane tentasse? Acabaria indo contra tudo o que ele tinha sentido nos últimos meses.  Mas, ao mesmo tempo, fazia parte daquele desejo de orgulhar a quem ele amava.

Konane se apresentou no Coliseu no fim da tarde do primeiro dia. A determinação corria por suas veias e, por isso, considerou importante ir logo para que não desanimasse – ainda que tivesse esperado até o fim da tarde para ir à arena. A pulseira com espinhos se mantinha firmemente em seu braço e era dali que ele tiraria a adaga com que lutaria. Repassava na sua cabeça possíveis ataques, usos de poderes e outras habilidades que pudesse usar, mas sabia ser inútil, pois desconhecia seu adversário. Honestamente, ele só esperava que não fosse algo impossível demais. Ali nos bastidores, era possível ouvir gritos, vaias e ovações enquanto os espectadores se maravilhavam com as lutas que o antecederam. Além disso, Nane sabia que aquela atividade tinha um quê de diversão para todos que assistiam, fosse pelo caráter sádico, fosse pela expectativa de ter alguma distração dos acontecimentos da cidade.

A organização em fila fazia com que fosse possível que o filho de Hécate observasse tanto os que estavam na sua frente, quanto os que estavam atrás. Ele via alguns semideuses fazendo preces, outros treinando golpes e desvios, alguns outros invocavam chamas, pequenas criaturas e manipulavam a névoa como dava ao treinar seus poderes. Contudo, Nane só fazia uma coisa: ele pensava “devia ter adotado aquele gato e ficado na minha”. De fato, ele se questionava se era o certo a se fazer, mas sentia arder um desejo muito forte de se provar, de mostrar ser capaz de realizar qualquer coisa que se propusessem. De ser um orgulho para sua família. – Konane Moon – Ouviu ser chamado e de pronto desencostou-se da parede e respirou fundo, seguindo o homem que o chamara.

Quando pisou na arena, ouviu a multidão gritar, comemorar e torcer. O barulho era um tanto ensurdecedor mas o garoto ignorou a pontada de vergonha e medo da humilhação em si e prontamente soltou a pulseira, ordenando: – Wehe. – Tão pronto disse a palavra em havaiano, cujo significado era “abra”, Pahoa se transformou e a adaga começou a tomar forma. Seu cabo, cravejado de triângulos que seguiam por um dos lados da lâmina, brilhou forte com o bronze celestial. A lâmina também emitiu um brilho bonito da base até a ponta e o rosto de Konane se iluminou e ele sentiu um calorzinho característico de quando a empunhava, ganhando novamente um pouco de coragem.  

Do outro lado da Arena, ele pôde ver que uma gaiola se aproximava da abertura, tapando-a completamente por trás, assim, o monstro que estava ali contido só teria uma escapatória, ou seja, o próprio Coliseu. Antes de completar o trajeto até a fissura, o rapaz observou com maior atenção a arena, sentindo o chão de terra aos seus pés já pensando em como se protegeria utilizando-o. Depois, vasculhou até onde seus olhos aguentaram e vislumbrou a figura do prefeito que o encarava sem muita expressão, talvez até um pouco entediado. Após esse momento, ouviu um clique que se destacou no barulho causado pela multidão e voltou seu olhar para o lado oposto, onde a gaiola foi aberta e ele vislumbrou uma cocatriz esticando as asas e ciscando de maneira que parecia querer se livrar das correntes que a prendiam pelos pés. O monstro parecia ter cerca de 2 metros de comprimento e um corpo robusto, suas garras também soltaram um brilho ao serem postas para fora e a combinação de réptil com galo, fazia com que ela parecesse a galinha mais bizarra e horripilante que Konane havia visto.

Neste mesmo momento, o semideus alado que ele reconheceu como o juiz sobrevoou os dois dando uma volta completa e, ao voltar para o meio de ambos, apitou durante três segundos indicando o início do combate. As correntes soltaram o monstro e, naquele momento, Nane realizou a primeira investida. Moveu-se lateralmente por cerca de 40 ou 50 centímetros e canalizou uma bola de energia mágica que adquiriu um tom escuro de roxo e em seu interior parecia conter infinitas nuvens tão escuras quando a própria magia e bruxuleavam. Ele percebeu que a Cocatriz batia as asas e soltava alguns grunhidos enquanto levantava voo e mirou um pouco mais acima da mesma, tentando prever seu movimento. Por uma questão de centímetro, errou o alvo pois o monstro desviara no último instante. Bufou, frustrado, mas preparou-se para a investida da mutante de ave que mergulhava numa velocidade impressionante em sua direção.

Konane abaixou-se novamente e tocou o chão. Ele não precisava necessariamente daqueles movimentos, mas queria exibir-se um pouco também. Assim que tocou a terra, ela subiu por seus braços e pernas velozmente, ajustando-se ao seu corpo em uma armadilha de terra que se solidificou como mágica, sua constituição era própria para Nane, por isso, ele não teve dificuldades em levantar a adaga e revidar com o lado dentado de Pahoa as garras que tentava alcançá-lo. A investida teve sucesso e ele conseguiu desviar o curso da ave que soltou um grito agudo, enquanto percebia que as pequenas fissuras dos dentes deixaram alguns arranhões nos pés pela parte de baixo. Konane se permitiu dar um sorriso, conjurando uma bola de fogo com a mão esquerda e jogando em direção à ave que tentava retomar a altitude ainda guinchando.

A bola acertou a cocatriz, jogando-a longe por alguns metros. Porém, rapidamente a ave se recuperou e Nane, em um breve momento de distração, olhou-a e os olhares se encontraram. Naquele momento, o Moon percebeu seu erro ao tentar levantar o braço da espada e sentir um peso descomunal. A sensação era a de levantar cem quilos com o dedo mínimo.  Konane passou a mover-se para trás muito lentamente, enquanto a ave se recuperava e voltava para ele. Ele sabia estar debilitado para se defender com a adaga, portanto, enquanto a cocatriz refazia seu percurso, Nane se concentrou e manipulou a névoa apenas para dar tempo de se recuperar. Em sua manipulação, Konane formou uma parede entre ele e a Cocatriz, ele sabia ser apenas visual, mas o monstro talvez demorasse para perceber.

Nesse momento, a ave acabou recuando sua velocidade para não se chocar contra o obstáculo manipulado, mas ao perceber que não se passava de uma miragem, o monstro investiu novamente, mal dando tempo de o garoto levantar o braço esquerdo para proteger o rosto. Dessa vez, a cocatriz mirou-o com o bico, mas foi impedida pela armadura e Konane sentiu a terra da armadura caindo como pequenas pedrinhas de areia e fechou os olhos. Em seguida, sentiu-se atingido na região da barriga pela cauda num ataque duplo e foi arremessado uns 10 metros de onde estava anteriormente.

Naquele momento, Nane sentiu também a terra soltando e agradecendo por ter ativado a armadura, se não teria sido muito pior. Sua respiração estava afoita e ele só conseguia ouvir os gritos ao longe, pois estava muito concentrado no monstro que já preparava seu próximo ataque terrestre.  A ave percebendo-o caído, pousou e avançou a passos velozes ao grunhir.

Konane aproveitou a oportunidade para azará-la, dessa forma, lançou um raio mágico pelo chão, formando um círculo pegajoso que reduziu sua caminhada. O rapaz também virou rápido na terra, soltando um grunhido e levantou-se na mesma velocidade, empunhando Pahoa e vendo a cocatriz presa, correu em sua direção enquanto ouvia os gritos da plateia. Nane percebeu que o monstro estava chamuscado devido à bola de fogo lançada anteriormente e um ponto entre as penas nas articulações das asas estava desprotegido. A ave até tentou batê-las para afastá-lo, mas com um impulso Nane se lançou sobre ela com a adaga em punhos e acertou nesse ponto. O bicho gritou e bateu o bico, antes de a adaga penetrar e cerrar um pedaço da asa com a parte dentada.

O semideus ouviu o grito da plateia misturado com o da cocatriz quando Pahoa adentrou finalmente o ponto próximo às costelas dela. Não demorou muito para que o bicho desaparecesse em uma nuvem de poeira.  Konane ainda respirava descompassadamente e a arma permanecia em sua mão, virada para baixo. O homem ouviu o apito soar novamente, indicando o fim da luta e nem precisaria mais, afinal, a Cocatriz havia morrido. – Pani! – Sussurrou, voltando a afivelar a adaga, agora em forma de pulseira, em seu pulso. Ao mesmo tempo, ouvia a comemoração dos espectadores e a voz do juiz declarando-o vencedor e anunciando sua filiação em seguida.  Ao fim da luta, o semideus estava sujo e sentia que um pouco da areia havia entrado em sua boca. Também se sentia cansado pelo uso de magia e pelo esforço físico que fizera. Não pôde nem regular a respiração, pois foi retirado da arena para a outra luta que começaria.

Arma:

Poderes e habilidades utilizados:

habilidades da Cocatriz:


cause you know that I’m a witch;
Konane Iki Moon

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Idade : 24
   


Dados do Semideus
Atributos:
AtributosPontosPontos
ForçaForça
DestrezaDestreza• •
AgilidadeAgilidade
ConstituiçãoConstituição
InteligênciaInteligência
CarismaCarisma
NaturezaNatureza• •
MagiaMagia• •
EspiritualidadeEspiritualidade
Imagem A
Hebe
Deuses
Idade
Ocupação
Nível
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Avaliação



Recompensa Máxima da Tarefa: 7.000 XP
Recompensa Extra do Evento: 3.500 XP

Narratividade de Konane Moon: 85/100
Recompensa Final: 8.925 XP e 2.550 Concórdios


Comentários

Caro serzinho da magia, eu sei o quanto é cansativo ter que fingir para as pessoas e buscar agradar uma só. Mais do que isso, eu sei como é ter um nome a se zelar. Desde já, lhe desejo muita sorte e bravura em sua aventura, que Pierre possa perceber o quão incrível você é!

Qualquer coisa, faça a prece por algum deus que me certificarei que ele lhe ajudará!

Bom, semideus, vamos para a sua narração. Gostaria de começar lhe parabenizando pela forma com que escreve. Sua narrativa é muito fluida, rica em detalhes nos momentos certos que proporcionam uma visão clara do que está acontecendo e onde está cada elemento da história. Você conseguiu transcrever a cena da luta perfeitamente, relatando os detalhes que me fez identificar cada movimento e imaginar cada cena. Meus parabéns, filho da magia!

Além disso, gostei bastante de como você explorou os seus poderes (só se mantenha em alerta pelo uso excessivo, ein?!), utilizando-os de forma inteligente. Todavia, talvez esse também tenha sido o seu karma.

Durante toda a luta, é possível vermos você explorando seus poderes e partindo para o ataque com movimentos precisos. Mas não é possível ver a cocatriz se comportar da mesma maneira. Durante a luta observei que ela fez de dois a três movimentos de ataque enquanto que você a todo momento, mesmo quando foi atacado, estava realizando algum movimento.

Você pontuou a lista de poderes da cocatriz e poderia ter explorado um desafio maior vindo por parte dela, pois o sentimento que eu tive é que ela não era párea para você, enquanto ela deveria ser um desafio. Um duelo deve ser equilibrado, semideus.

O desconto ocorreu justamente por isso, mas jamais quero que você desanime. Eu mal posso esperar para ler mais uma narração sua, pois ela é fantástica!

Hebe

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