Divine
Ground


[F] I take my whiskey neat

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Alyssa Hayden
Membro da prole de Perséfone
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I take my whiskey neat
Participantes: Alyssa e Vincent
Cenário: Aos arredores do Coliseu
Data e Horário: Aproximadamente às 18:47, durante a cronologia do evento.
Observações: Fechada somente para as partes mencionadas.


Purity.

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Alyssa Hayden

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Vincent O'Leary
Membro da prole de Hades
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Undead
O som dos gritos era um bom indicador do sucesso ou falha dos muitos semideuses que me precediam, e era neles que eu ficava atento enquanto aguardava pela minha vez de lutar. Em alguns momentos a multidão vibrava com tanta intensidade que era como se o coliseu inteiro pudesse desabar, enquanto em outras nada havia além de um silêncio sepulcral – que fazia eu me questionar se a luta estava indo muito mal ou se simplesmente não gostavam do competidor da vez. Alguns nomes famosos em Divine Ground estavam ali, acumulando ainda mais louros, enquanto outros talvez buscassem justamente iniciar sua jornada ao topo.

E quanto a mim? Bem, um pouco de fama não fazia mal a ninguém, mas não era por isso que eu estava ali.

Precisava descobrir mais sobre os meus poderes e sobre a minha maldição, e não havia oportunidade melhor que aquela para ambas as coisas. As almas que se reuniam sob o meu comando pareciam leais, mas eu precisava descobrir o limite delas. Seria terrível se, em uma situação de combate real, um dos meus lacaios decidisse que não desejava morrer por mim. Além do mais, compreender exatamente quanto do seu poder era mantido após extrair sua alma era importante para que eu conhecesse meus próprios limites.

E, é claro, minha condição especial exigia que eu continuasse a matar constantemente – algo que os administradores da cidade estavam cientes, mas provavelmente não era a tarefa mais fácil do mundo continuar a me prover com monstros para o sacrifício. Absorver algumas almas no coliseu para me manter abastecido por um tempo aliviaria tanto a preocupação deles quanto a minha.

Os gritos no coliseu indicaram mais uma vitória semidivina, mas a movimentação da equipe de primeiros-socorros deu a entender que não foi um combate fácil. Observei minha espada, a única arma que eu levaria, e me vi refletido no metal negro. Meu rosto continuava pálido, indicando que eu precisava consumir em breve, mas estava longe do limite.

— Você podia ter me trazido de volta inteiro, ou me deixado em paz — sussurrei para o meu próprio reflexo, como se pudesse conversar com Hades ou quem quer que fosse o responsável pela minha segunda vida. Era parcialmente mentira, claro, pois eu não desejava morrer e não queria ter continuado morto. Porém, o fardo de precisar continuar me alimentando de vidas era pesado demais, e uma possibilidade sempre pairava em minha cabeça.

Quão desesperado eu precisaria estar para absorver minha primeira alma humana?
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Vincent O'Leary

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Passava a maioria dos meus dias enfurnada em alguma estufa ou apenas treinando nos campos de treinamento, tentando entender melhor como minha arma funcionava ou até mesmo como meus poderes funcionam. Poucas vezes me atrevi a sair em alguma missão externa, já que o presente de meu querido padrasto me acompanhava como a porra de uma erva daninha, trazendo ainda mais monstros em minha direção.

Como forma de me distrair, aceitei o convite do prefeito para lutar nas arenas daquele coliseu que há muito não era usado. Os sons da batalha preenchiam meus ouvidos enquanto caminhava por entre as pessoas, evitando ao máximo qualquer contato. A presilha de minha mãe se encontrava fortemente presa entre meus dedos, estremecendo, como se antecedesse uma épica batalha.

Sorri levemente com o pensamento. Há quanto eu não enfrentava uma criatura ou até mesmo um semideus? Ou sequer conversava com alguém… Espremi os lábios grossos um contra o outro, espalhando o resto do gloss que eu havia passado mais cedo. A roupa era justa em meu corpo, própria para atividade física e consequentemente para batalhas, mas a camiseta por cima era larga o bastante para não atrair olhares.

Eu sei que havia passado muito tempo já, mas a mera ideia de chamar atenção de alguma maneira me dava calafrios.

Os gritos traziam mais calor ao meu corpo, onde a adrenalina se misturava ao meu sangue. Não era hora de pensar nisso, ou sequer lembrar do passado. Me encaminhei para onde alguns semideuses aguardavam para ter o nome enfim chamado. Alguns pareciam confiantes ao deixar claro aos colegas o quão poderosamente forte eram, enquanto outros se tremiam de medo a cada grito ou urro do que quer que fosse.

Joguei-me em um banco, onde há pouca distância estava um rapaz de cabeleira loira e a pele tão pálida quanto a lua. O encarei de soslaio por alguns segundos, impressionada com o quanto ele estava com medo, para estar daquela cor. Estaria doente? E como se para confirmar minhas suspeitas, ele fala sozinho com a própria espada.

— Espero que você seja meu oponente. Sinais de loucura talvez sejam uma vantagem para mim. — Comentei para ele, mas sem o encarar. O sorriso em meu rosto entregava a brincadeira irônica. — E medo também, já que você compete com a palidez da lua. — Voltei a falar, dessa vez o encarando, ainda sorrindo. Ele parecia um rapaz bom, bonito apesar do medo e da loucura aparentes. Brincar me ajudava a relaxar, já que eu mesma me encontrava apavorada.






Purity.

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Alyssa Hayden

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Vincent O'Leary
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A espada, é claro, não me respondeu. Permaneci olhando meus próprios olhos refletidos no ferro por alguns instantes, como se dali pudesse obter qualquer tipo de resposta ou orientação, e sequer percebi o quanto eu estava distraído até o momento em que a agitação do coliseu me indicou que mais uma luta havia se encerrado. E foi justamente essa distração que me impediu de notar a garota se aproximando de mim até o momento em que sua voz doce anunciou sua presença.

Ergui os olhos rapidamente – talvez um pouco rápido demais, corroborando com a teoria da garota de que eu estava assustado – e pude praticamente sentir meu queixo caindo no instante em que pus os olhos em uma semideusa que parecia ter saído diretamente dos desígnios de Afrodite, pois difícil imaginar que alguém além da própria deusa da beleza poderia tê-la esculpido. A morena possuía olhos claros, o primeiro detalhe em que me fixei antes de perceber seus lábios grossos e suas feições quase que delicadas.

Sua presença teria sido uma maneira excelente de me distrair e passar o tempo enquanto me preparava para um combate provavelmente mortífero, se não fosse um mero detalhe: minhas habilidades para conversar com garotas eram praticamente nulas, tendo crescido em meio a homens que dificilmente eram o exemplo para qualquer coisa e não tendo tido contato com pessoas por tempo demais em meu crescimento.

— S-seu oponente? — Gaguejei, tentando compreender o que ela havia falado. Percebi que minha pele provavelmente estava mais pálida que o normal, destacando-se até mesmo para alguém que não me conhecia, e voltei a encarar a espada por um instante como se tentasse me lembrar das palavras trocadas com a arma. — Ah... ah, isso. Entendi — deixei que uma risada nervosa escapasse por meus lábios enquanto mantinha os olhos baixos, evitando qualquer tipo de contato visual. — A palidez é um presente do meu pai.

Vem com uma série de outros benefícios, como a obrigação de virar um assassino lunático.

— Mas eu não tô com medo — confessei, buscando onde exatamente deveria colocar meus olhos, o que acidentalmente fez com que eu encarasse suas roupas coladas. E eu tinha certeza de que, se alguma coisa seria capaz de desafiar o deus dos mortos e colocar alguma cor em minhas bochechas, era aquilo. Pude senti-las queimando com a timidez e o olhar acidental, e me forcei a encarar apenas o rosto da semideusa. — Além do mais, eu vou enfrentar um monstro, e não imagino que você esteja querendo me comer — bastou um segundo para perceber o que eu havia dito. — Não! Não desse jeito... queria dizer que... ah, desculpa.
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Era estranha a sensação dentro do meu peito, onde meu coração batia mais forte com cada grito ou som metálicos que vinham da arena. Eu deveria estar acostumada com esse ambiente, mas era tudo muito novo, fazê-lo onde toda a cidade me assistiria. Ou ele batia daquela maneira pelo nervosismo de falar pela primeira vez com um homem e não me sentir… nervosa.?

A maneira como ele se virou rapidamente, ficando talvez mais pálido do que de costume, como seu cabelo loiro era jogado para trás, perfeitamente penteado como um bom garoto. Não senti ameaça alguma, bem como seu silêncio inicial me fez rir baixinho, divertida. Conversar com homens nunca foi fácil ou confortável, e mesmo me assumindo bissexual, foi com poucos dessa espécie que eu havia ficado de fato, mas nunca…

Pisquei rapidamente quando um gosto amargo me pinica a língua, me remexendo desconfortável sobre o banco, enfiando ambas as mãos por baixo de minhas coxas em uma maneira de me distrair.

Sua gagueira e sua risada nervosa eram adoráveis. Como se ele fosse de fato alguém inocente o bastante para não saber conversar com uma mulher aleatória, ou estava apenas sabendo fingir muito bem. O que vindo de homens, não era uma ideia tão maluca assim. Mordisquei o lábio cheio com sua resposta, não conseguindo deixar de sorrir.

Conversar com ele provavelmente me distraira da luta que se seguiria, e suas atitudes me deixaram intrigada o bastante para testar até onde aquele jeito introvertido e estranho dele iria, e se ele conseguiria sustentar tal máscara. — Meu padrasto também me deu um presente, mas não parece tão divertido quanto o seu. — Comentei irônica, lembrando da minha pequena condição.

O peguei encarando muito além que meus olhos, mesmo sabendo que a camisa larga não mostrava muito, foi o bastante para trazer uma leve cor à sua pálida tez, trazendo automaticamente seu olhar para o meu. Tentei não rir com a cena, mas suas próximas palavras me trouxeram uma risada sincera.

Arrastei o corpo pelo banco para me aproximar ainda mais dele, o bastante para não roçar de fato a ele, mas perto o bastante para que ele pudesse me ouvir sussurrar: — E quem disse que não pretendo te comer? — Tentei soar o mais ameaçadoramente sexy possível, soltando o lábio da mordida. Era intrigante como ele se portava. — Parece ter uma carne deliciosa… — Murmurei novamente, sustentando a brincadeira por alguns instantes antes de rir novamente.

— Tô brincando. Não faço muito a linha ativa. — Arqueei a sobrancelha grossa de forma sugestiva. — Então, como seu presente funciona? — Perguntei, tentando descontrair o clima.








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Se houvesse algum buraco onde eu pudesse me enterrar para fugir daquela conversa, eu provavelmente o teria feito. Não por não querer conversar com a garota – pelo contrário, ela parecia extremamente agradável e era o primeiro contato que eu tinha com alguém em semanas -, mas por quão constrangido meu último comentário me deixou. Se minhas bochechas haviam recuperado alguma cor antes, naquele momento provavelmente deveriam ser faróis vermelhos no mar pálido que era minha pele, indicando uma vergonha que eu não era capaz de conter.

Eu não teria me surpreendido se ela decidisse cortar o assunto ali mesmo, e nada poderia ter me preparado para a aproximação repentina. Como um filho de Hades, sou acostumado às pessoas se afastando de mim, não o contrário.

Um pouco sem jeito e sem saber exatamente o que fazer, encolhi o meu próprio corpo para evitar tocá-la sem querer. A proximidade também tornou seus olhos azuis ainda mais intensos e belos, forçando-me a desviar o olhar enquanto tentava não parecer um maluco – o que não era tão fácil, pois naquele momento minha mente estava me fazendo paranoico com pensamentos do tipo “será que estou com mau hálito hoje?”.

E então, ela sussurrou no meu ouvido. Pior ainda, ela sussurrou aquilo no meu ouvido. Eu me virei em sua direção tão rápido que foi por muito pouco que nossos rostos não se tocaram – o que não teria ajudado em nada a situação.

— M-me c- o quê? Você... — balbuciei mais algumas coisas antes que minha mente me fizesse perceber que era uma brincadeira. Ainda assim, a maneira como ela havia falado, quase como se quisesse me seduzir, continuava vibrando em minha mente e dificultando meus pensamentos. — Desculpe... eu não costumo conversar com garotas. Deuses, você deve me achar ridículo — ri de maneira tímida, respirando fundo como uma maneira de tentar me recompor. — Duvido que minha carne seja boa... parte do presente do meu pai, devo ter gosto de semideus em decomposição.

Nunca tinha imaginado o quanto exatamente a maldição me afetava. Se era capaz de me tornar pálido como um cadáver quando estava em seus estágios mais avançados, poderia fazer com que eu tivesse o gosto de um também? Ninguém havia reclamado do meu cheiro até então, então tinha alguma esperança.

— Olha, você provavelmente vai me achar louco se eu te contar tudo de uma vez... quem sabe se conversarmos de novo eu posso parecer menos... isso... e te dar mais detalhes — comecei, tentando me redimir um pouco. — Mas o que eu posso te contar é que eu basicamente... morri. Por algumas horas, mas alguém me trouxe de volta e um dos efeitos colaterais é essa palidez de cadáver quando passo tempo demais sem me alimentar. E você, qual foi o seu presente?
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Nenhum garoto com quem fiquei ou conversei era como aquele.

Sua aura era de completa inocência e pureza, como se fosse um dos mais variados campos floridos que eu cuidava diariamente. Sua presença era extremamente instigante para mim, me deixando curiosa ao ponto de querer agarrá-lo pelos ombros e sacudi-lo. Ou quem sabe me roçar naquela barba por fazer, loirinha e convidativa.

Todos os outros só me elogiavam ou queriam me levar para a cama, e nenhum deles me cativou a esse ponto, conquistou minha confiança para quebrar algo dentro de mim tão profundo quanto o próprio tempo. Lambi os lábios vagarosamente, como se pudesse saborear de sua inocência.

Seu corpo se encolhia com minha proximidade, mesmo sendo tão grande e maior até mesmo do que eu, parecia pequeno diante às minhas brincadeiras ou mera presença. Tirei as mãos debaixo das coxas e as pousei com suavidade sobre a perna, inclinando levemente a cabeça, curiosa.

Em uma atitude impensada, ouvi meus pensamentos intrusivos e segurei seu rosto com uma mão, o trazendo perto o bastante para que eu conseguisse o alcançar com o rosto e lambê-lo, onde minha língua deslizou vagarosamente pelo canto de sua boca até a lateral de seu nariz.

—  Hm… — Murmurei pensativa, rodando a língua por dentro da minha boca e depois lambendo meus próprios lábios, como se fosse uma sommelier de semideus ou algo do tipo. Me deixava ansiosa pra ver sua reação. — Até que para alguém amaldiçoado, não está tão mal… Provaria o prato todo. — Pisquei pra ele, não deixando que meu sorriso se alargasse mais que algo pequeno no canto dos lábios.

A verdade é que capturei muito mais do que o gosto salgado de sua pele, sorvendo também seu cheiro. Um aroma de flores silvestres com pinho, refrescante e profundo, como uma bela floresta negra.

Arregalei os olhos assim que ele me contou parte de sua condição, onde de forma teatral, coloquei a mão no peito e fingi surpresa. — Eu lambi… um defunto? — Fiz uma pausa dramática. — Lambi um defunto e gostei. Isso me torna necrofílica? — Perguntei pensativa, rindo em seguida. A risada com ele também era autêntica e leve, assim como suas reações.

— Bem, meu padrasto não gostou de levar um par de chifres, então me deixou mais atraente para monstros. — Encolhi os ombros. — Alguns homens não lidam bem.




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Talvez existisse algum universo em que eu não perdesse completamente o controle perto daquela garota. Uma pequena possibilidade de que eu fosse capaz de manter o que havia restado da minha dignidade após respirar fundo e pudesse assim me redimir pelo comportamento vergonhoso que havia demonstrado até então. Mas se a pequena provocação com o sussurro havia sido o bastante para me desequilibrar, o que ela fez a seguir me tirou completamente dos eixos.

Não pela primeira vez, fui completamente pego de surpresa por uma aproximação repentina, mas agora muito mais íntima. Seu rosto veio em direção ao meu e, pelo mero instante em que isso durou, os mais diversos pensamentos surgiram e tentaram descobrir a motivação da morena. E claro que eu sequer pude reagir quando sua boca se aproximou da minha, o toque de sua língua trazendo um arrepio que se espalhou por todo o meu corpo. Não tenho certeza da expressão que se formou em meu rosto, mas meu melhor palpite é que era um misto de choque e timidez digno de desenhos animados.

— O quê...?  — A frase se formou em meus lábios, mas morreu no ar porque eu nem mesmo sabia o que eu queria perguntar naquele momento. Questionar a sanidade da garota? Questionar minha própria por ter gostado? Pedir para ela fazer de novo? Na dúvida e provavelmente sabendo que qualquer frase que saísse da minha boca soaria patética, preferi o silêncio acompanhado de um corar intenso e de um sorriso bobo que eu não fui capaz de disfarçar.

— Bom saber — foi o que eu consegui dizer, ainda sorrindo timidamente, mesmo que em minha mente eu fosse capaz de flertar convidando-a a provar mais. Ainda assim, foi sua piada que enfim quebrou um pouco da timidez e me arrancou uma risada genuína. — Talvez torne... eu deveria ter falado antes que você cometesse um crime — complementei, tentando olhá-la nos olhos de novo e buscando manter qualquer controle.

— Espera, espera... como ele fez isso? E eu achei que meu pai era ruim o bastante por não me querer perto dele — brinquei, sentindo uma leveza que não me era costumeira. Percebi que, apesar das reações justificadamente tímidas, a presença da garota era estranhamente agradável. Quase como se ela possuísse uma aura tão doce quanto o perfume que senti quando ela chegou perto, e que me deixava estranhamente atraído e relaxado, de uma maneira que não era comum para mim. — Eu me chamo Vincent, a propósito. E, se não deu pra perceber ainda, sou filho de Hades — revelei, tentando também saber mais sobre ela.
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A sensação de finalmente ser quem eu era com alguém. Um desconhecido. Me pinicava a pele, acelerando meu coração e me fazendo criar uma intimidade que até hoje nunca me aventurei com ninguém. Ainda mais com um estranho. Tentava não parecer uma maluca, o que era bem difícil naquela situação, já que eu havia o lambido e sequer havia falado meu nome, ou perguntado o seu.

Mordi o interior da bochecha quando a vergonha me atingiu, e agradeci pela pele morena para disfarçar o rubor. Que idiotisse ter lambido o garoto do nada… Respirei profundamente para tentar não sair correndo. Esfreguei uma coxa contra a outra com uma sensação de formigamento entre elas.

Ter chego tão perto, sentido seu gosto e seu cheiro me despertaram coisas estranhas, como uma sensação que… E aquele rosto corado, seu sorriso tímido onde não parecia pertencer a um garoto tão bonito como ele. Sua risada era genuína e doce, me fazendo rir também. Quase esquecendo que em poucos instantes eu seria chamada para aquela arena e provavelmente, muito provavelmente, sairía carregada pelos curandeiros.

Não consegui conter o impulso de me inclinar para ele novamente, como se a adrenalina de tudo daquela noite me desse coragem o suficiente para aquilo, como se a brisa fria da noite fosse o bastante para refrescar minha mente tão perturbada e meu coração pesado. Meus dedos deslizaram pelos cabelos de sua nuca, sentindo os fios macios me acariciarem. Meus lábios se aproximaram de sua orelha uma vez mais, roçando levemente.

— Se você não contar pra ninguém, eu também não conto. — Sussurrei, sequer precisando fingir uma voz rouca de flerte. Assim que me afastei com um sorrisinho, ouvi meu nome ser gritado em um microfone mágico ou qualquer coisa do tipo.

— Preciso ir, Vincent filho de Hades— Falei ao me levantar, sentindo uma dorzinha por precisar me afastar. Caminhava de costas devagar enquanto o encarava. — Em nosso próximo encontro, me leve amarilis. Gosto de amarilis brancas. — Crispei os lábios e me virei de costas pra ele, correndo para minha batalha.


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Permiti que aquela sensação se instalasse em meu corpo, quase como se uma brisa gentil o erguesse devagar. A ideia de conversar com uma garota era aterrorizante, mas conversar com aquela garota tornou-se mais e mais normal conforme eu me concentrava naquela sensação, naquela pequena conexão que parecíamos compartilhar. Havia algo familiar em sua aura, algo que se assemelhava à minha própria e que por isso trazia certa segurança, e só pude perceber uma vez que me abri para a sua influência. Quis sorrir, mas já havia deixado sorrisos demais escaparem por um só encontro, então mantive os lábios selados por um tempo.

Ela se aproximou de novo, e pela primeira vez eu não fiquei completamente sem reação ao sentir o toque suave em meus cabelos. Quando ela se aproximou para mais um sussurro, criei coragem para entrelaçar meus próprios dedos pelos fios negros, ainda corado e tímido, mas um pouco mais confortável.

Ela tinha cheiro de flores. Sentindo pela segunda vez pude confirmar com certeza, era como se um campo primaveril inteiro florescesse de seu cabelo, um perfume tão cheio de vida e que ainda assim me atraía tanto, uma completa contradição.

— Eu prometo — respondi, no mesmo tom. E estava prestes a perguntar a ela qual o seu nome quando o ouvi sendo anunciado pelo apresentador. Repentinamente lembrei que ainda estávamos no coliseu, e era a vez de Alyssa lutar. Senti um leve aperto no peito, não querendo que aquele momento se encerrasse, mas acenei com a cabeça em resposta à sua despedida. Observei-a caminhar, desejando poder ver sua luta, e sorri de volta no momento em que ela se virou.

— Então nos veremos de novo? — Perguntei, sendo aquela a única coisa em que consegui me concentrar.
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