[Coliseu: Arena da Provação] — Casey Pealef
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[Coliseu: Arena da Provação] — Casey Pealef EM Qui Abr 25, 2024 1:22 am
Takin' a drive, I was an ideal Looked so alive, turns out I'm not real Just something you paid for What was I made for? |
- tarefa realizada:
• "É hora de se provar" — Seu personagem foi um dos voluntários nas batalhas da Arena da Provação. Talvez por precisar de dinheiro, ou apenas desejar a fama. Seja como for, durante uma das lutas, ele foi um dos competidores a enfrentar um monstro ou outro semideus diante da grande audiência. Sua tarefa, portanto, consiste em narrar como foi essa batalha. É possível levar apenas uma arma para o confronto realizado individualmente. A escolha adversária fica a critério do próprio jogador, podendo ser tanto um monstro quanto um semideus. O monstro fica à sua escolha dentre os disponíveis no bestiário do fórum (recomenda-se enfrentar algum que faça sentido para seu nível). Caso a escolha seja outro semideus, este deverá ser um NPC criado pelo jogador, podendo ser livre para escolher afiliação divina, gênero, nome e personalidade. Tratando-se de uma batalha autonarrada especial, não é preciso rolar dados. Ainda assim, os avaliadores ficarão atentos nas ações narradas, podendo descontar pontos por oponentes mal interpretados ou aproveitados (quando não atacam ou não se comportam de maneira adequada). Matar o monstro é uma obrigação. Se for um semideus, não; na menor possibilidade de morte, o juíz irá interferir a batalha. A arena do Coliseu é feita de chão de terra comum e não há nada no cenário que possa ajudar. Por fim, essa tarefa possui riscos: caso a narração da batalha seja fraca ou absurda demais, o avaliador pode punir o personagem com ferimentos maiores que os narrados.
Slots: Essa tarefa pode ser realizada apenas uma vez por cada um dos participantes do evento
Recompensas: 7.000xp e 7.000 concórdios.
As mãos calejadas do filho de Hermes agarraram a corrente de ouro fina que circulava seu pescoço e a puxaram com tudo. Em questão de instantes, e num passe de mágica, a joia se transformou em uma espada inteiramente dourada de uma ponta à outra. Suas pernas foram espaçadas de maneira a ganhar uma base mais firme e as duas mãos se fecharam no cabo do sabre. Ainda assim, sua expressão era de completa indiferença. Casey apenas não era a pessoa mais empolgada com batalhas…
Para começo de conversa, o alquimista só havia aceitado participar daquele evento porque precisava de dinheiro. Sim, não havia nenhum outro motivo. Pealef tinha uma agenda lotada de pesquisas e poções para desenvolver e poucos recursos. Divine Ground era bastante dura com jovens cientistas e não possuía nenhum programa de incentivo para esse grupo de semideuses. E aí, entre realizar várias tarefas chatas e repetitivas a mando da prefeitura para ganhar trocados, e apenas lutar contra monstros e receber quatro, cinco vezes o mesmo valor…
Sua decisão era a mais lógica e viável, não obstante, ao mesmo tempo, a mais perigosa: Casey estava longe de ser um grande lutador. Como todo semideus, claro, ele tinha instintos de sobrevivência acima da média e era ótimo manuseando uma espada… mas era basicamente isso. Se ao menos tivesse concluído alguns de seus projetos alquímicos, poderia ter ido com um arsenal maior para a batalha. No entanto, lá estava ele com sua única espada e uma enorme determinação de conseguir dinheiro que em nada condizia com sua expressão vazia.
Quando o juiz deu o sinal, o cão infernal, que parecia não ter nada na cabeça além de vontade de devorar o meio-sangue, avançou com tudo para cima deste.
Casey de fato não era o mais forte dos semideuses, ou o mais habilidoso com espadas, mas tinha algo no qual ele era excelente e fazia jus ao seu posto de membro da prole de Hermes: correr. E foi exatamente isso o que ele fez, evitando ser abocanhado pelo cachorro conforme corria para as laterais da arena.
O meio-sangue havia utilizado sua hiper aceleração, o que o permitia se mover mais rapidamente e percorrer distâncias maiores. Com isso, conseguiu comprar distância de seu oponente para pensar no que fazer: enquanto cientista, não era do seu feitio apenas partir para cima. Contudo, não havia literalmente nada no cenário que poderia usar para tirar vantagem da situação; Pyotr estava falando sério quando dizia que aquela era uma chance de os meio-mortais se provarem.
Mesmo tendo se distanciado bastante, Casey foi rapidamente alcançado pelo bicho que usou as sombras da arena para aparecer do seu lado. Por puro instinto, o grego usou a lâmina da espada para interceptar a mordida na altura de seu peito, ao passo que o monstro mordeu o ouro imperial. Só que para fazer isso, precisou segurar com as duas mãos nas duas extremidades da arma — e uma delas não possuía uma empunhadura. Ou seja: ele mesmo se mutilou apertando a lâmina com força com a mão esquerda.
Ignorando a dor, Pealef chutou o cão para longe com toda a sua força e abriu a mão ferida. Ele rapidamente encantou sua arma com a Marca da Morte e, aproveitando que o bicho já estava no chão, o cortou na lateral da barriga antes de saltar para longe outra vez. Nessa, rasgou um pedaço da própria camisa e o usou para estancar o sangramento. Ao fazer isso, no entanto, sem querer perdeu seu adversário de vista que simplesmente sumiu.
A multidão gritava tão alto que era impossível entender qualquer coisa dita. Na verdade, a barulheira entoada pelos espectadores mais parecia parte do cenário do que qualquer coisa. Era realmente difícil se concentrar assim e o cachorro parecia ser imune àquilo… o que não era bem verdade, porque cães tinham a audição bastante aguçada e, muito provavelmente, não se incomodava com o barulho ambiente pois já tinha se acostumado a ele.
Era hora de mudar isso.
No momento em que o monstro emergiu de outra sombra, já em um bote para outra mordida, Casey usou cacofonia, um de seus poderes, para emitir um novo barulho caótico que só foi ouvido pelo cão infernal. A nova barulheira — à qual a criatura não estava acostumada — desestabilizou seu ataque o fez morder o nada, conforme Pea apenas contra-atacou: ele se abaixou e segurou a espada na altura do próprio peito, de maneira à pontinha dela rasgar a parte de baixo da barriga do cachorro que passou voando por cima dele.
Um grunhido de dor foi emitido pelo cachorro quando ele se estatelou no chão. Por um momento, Pealef acreditou ter encerrado a disputa. Estava pronto para ouvir os aplausos e sair de cena.
Outro erro de alguém sem muita experiência de batalha.
Ao baixar a guarda, ele não notou que o monstro já estava reagindo e aí foi tarde demais para fazer qualquer coisa: mesmo caída, a criatura bateu com a pata direita no chão e fez uma réplica imensa desta surgir sobre Casey, atingindo-o em cheio com o dano espiritual. Sua hiper aceleração já tinha se esgotado, o que atrapalhou sua esquiva. Daí, o meio-sangue foi derrubado pela dor incomum e avassaladora — aquela era a primeira vez que ele sofria um ataque espiritual em cheio.
Caído no chão, ele assistiu o animal mortal se recompor pouco a pouco, enquanto ele mesmo fazia o maior esforço do mundo para não sucumbir à dor. Conforme apoiou as duas palmas da mão no solo para se erguer, sentiu o ferimento da mão abrir de novo e o sangue encharcar o pedaço de pano que o circulava. A Marca da Morte ainda estava em seu inimigo e ele precisava causar apenas um pouco mais de dano a ele para o finalizar, só que, ferido e lento, não seria tão fácil assim.
Lef se amaldiçoou por não ter preparado nem mesmo uma poção simples de cura, mas rapidamente se lembrou de outro recurso próprio e, investindo um pouco de energia mágica, ativou
O cão infernal ficou confuso e precisou focar a visão à própria frente para enxergar melhor seu alvo. Foi nessa hora que Casey aproveitou a única coisa útil do cenário e jogou um pouco de areia na direção do bicho. A pobre da criatura achou que era uma manobra de distração para evasiva, mas Pealef, esperto como só, a contrariou: ao invés de aproveitar a areia nos olhos da coisa e sua quase invisibilidade para fugir, literalmente avançou contra esta última e enfiou a espada com tudo em sua testa.
Para aquele golpe, não havia Marca da Morte que se fizesse necessária, pois o monstro apenas explodiu em pó dourado. Finalmente, os gritos e aplausos se fizeram presentes, indicando que Casey havia derrotado seu oponente.
Ferido e exausto, o semideus apenas caminhou para a saída da arena, enquanto sentia o peso do olhar do prefeito sobre as próprias costas. Estava em uma situação deplorável e, mesmo assim, os espectadores amavam aquilo.
A natureza semidivina era realmente decadente e precisava mudar…
- item utilizado:
Nome do item: Deceiver of Fools
Descrição: uma espada do tipo rapieira cuja lâmina, de ouro imperial, está ligada ao cabo de ouro comum. De gume duplo, há desenhos de serpentes por toda extensão da lâmina de 70cm. Esta, inclusive, é um pouco mais larga que os modelos tradicionais para poder, com seu gume duplo, cortar além de perfurar com a ponta. Seu cabo possui 15cm de extensão e tem uma proteção guarda-mão ao redor, também feita de ouro, para proteger o membro de seu usuário. Apesar da forja incomum, ainda é perigosíssima em termos de furos quando usada para matar. Fora de combate, a espada pode se transformar em uma corrente de ouro com uma medalhinha simples de adorno.
Material: ouro imperial e ouro;
Efeito 1: não possui;
Efeito 2: não possui;
Estado do item: normal;
Nível mínimo para manuseio: 1;
Origem: item inicial.
- poderes utilizados:
4. Velocistas.
Descrição: Sendo Hermes/Mercúrio um deus atleta, protetor dos ladrões e dos mensageiros, a velocidade é uma de suas características mais marcantes. Por isso, seus filhos são muito rápidos e ágeis.
Nível 1: Nesse nível, o semideus recebe um bônus de 10% em esquiva e aumenta sua distância máxima percorrida do turno em 3 metros.
5. Cacofonia.
Descrição: Uma habilidade especial utilizada por alguns filhos de Hermes/Mercúrio falastrões que gostam de usar a fala ao seu favor. Ele pode controlar o que é dito inicialmente pelas vozes, mas, quando elas se infiltram em suas vítimas, vão se embaralhando e ecoando coisas ditas em vida pelo próprio filho de Hermes/Mercúrio de forma extremamente caótica e rápida.
Nível 1: No primeiro nível, ao custo de 30 pontos de vigor, o filho de Hermes/Mercúrio é capaz de emitir, sozinho, um falatório estranho que parece misturar várias vozes esquisitas que se atropelam e não param, atingindo todos que estiverem ao redor dele num raio de dez metros (pode excluir aliados). Após sua emissão, as vozes se infiltram na cabeça das vítimas, confundindo e atrapalhando suas ações. A cacofonia dura dois turnos, período em que a comunicação por som, ou mente, entre as vítimas é barrada (tudo o que se ouve são as vozes). Além disso, durante esse tempo, as vítimas perdem 20% da eficácia de suas ações devido à confusão. Após esses dois turnos, é preciso aguardar mais dois turnos antes de usar esse poder novamente.
7. Hiper Aceleração.
Descrição: Os filhos de Hermes/Mercúrio são muito rápidos, mas alguns deles conseguem atingir níveis excepcionais em agilidade, o que lhes garante interações especiais em batalha.
Nível 3: Finalmente, ao custo de 70 pontos de vigor, o bônus em suas chances de esquiva aumenta para 25%, podendo totalizar, passivamente, 95% de chance de esquiva, contando atributos e os poderes da árvore. Esse poder permite, portanto, que o semideus ultrapasse em 15% o teto do sistema de dados e teto de porcentagens. Ele ainda recebe as duas ações de movimento extras, assim como a defensiva antes citada, e o aumento da distância máxima percorrida por turno sobe para quinze metros extras. Esses bônus duram por três turnos e, após isso, é preciso aguardar dois turnos antes de ativar esse poder novamente.
9. Bruma.
Descrição: Bruma é uma neblina especial invocada por alguns filhos de Hermes/Mercúrio que o ajuda a se camuflar no cenário. Sua ativação não é notada por ninguém e ela nem é vista já em campo: todo o seu funcionamento é invisível. Nos primeiros níveis, pode ajudar a camuflar o meio-sangue e seus aliados, enquanto que, no nível máximo, o permite sumir em cena, o que, em conjunto com esse ramo, o torna falta.
Nível 1: Ao custo de 40 pontos de mana, o filho de Hermes/Mercúrio pode ativar o efeito da bruma em si mesmo por três turnos. Nesse estado, sua imagem fica um pouco translúcida, o que o camufla no cenário e reduz em 40% as chances de lhe acertarem (com exceção de ataques, ou poderes em área). Com a bruma ele pode, também, reduzir todos os seus sons, desde os seus passos até a sua respiração e batimentos cardíacos, para infiltração, ou apenas ajudar a se esconder. Após esses três turnos, é preciso aguardar dois turnos para usar o poder novamente. Esse nível não garante estado furtivo automático ao meio-sangue.
11. Marca da Morte.
Descrição: Através desse poder, o filho de Hermes/Mercúrio pode encantar uma arma que ele esteja usando para aplicar a Marca da Morte em uma vítima, caso a acerte com a arma. Uma tatuagem de uma caveira vermelha se forma na cabeça da pessoa, denotando-a como marcada. Um alvo marcado por esse poder se torna, então, uma bomba relógio apenas aguardando para explodir. Por seu teor de assassinato, as marcas se resetam: não é possível marcar mais de um alvo por vez; caso atinja alguém com o poder e o use novamente para atingir outra pessoa, a primeira marca some sem aplicar seus efeitos e uma nova surge.
Nível 1: No primeiro nível, ao custo de 40 pontos de mana, o filho de Hermes/Mercúrio encanta a arma e, por três turnos, ele tem a chance de aplicar a Marca da Morte em uma vítima. Caso consiga e esta seja marcada, por três turnos todo dano que ela receber de ataques físicos será somado à marca (que já contabiliza o dano causado junto ao ataque que a criou) e, no quarto turno, ela “explode”. Não há uma explosão de fato, o poder apenas ativa de novo de maneira automática e aplica novamente todo o dano físico que foi somado à marca. Há dois turnos de intervalo entre cada uso desse poder.
12. Conspirador.
Descrição: Especializados em matar, filhos de Hermes/Mercúrio desenvolvem técnicas específicas de assassinato, a fim de garantir que, quando visados, seus inimigos não saiam da luta com vida.
Nível 1: O primeiro nível garante que, caso esteja em modo furtivo, ou realize um ataque surpresa, e acerte o ataque, este é automaticamente considerado como crítico (e, se o ataque já for crítico, acumula os modificadores, recebendo o bônus de dano crítico duas vezes).
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Ocupação : Desempregado
Idade : 23
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Idade
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Re: [Coliseu: Arena da Provação] — Casey Pealef EM Sáb Abr 27, 2024 9:02 am
Avaliação
Recompensa Máxima da tarefa: 7.000 XP
Recompensa Extra do Evento: 3.500 XP
Narratividade de Casey Pealef: 100/100
Recompensa Final: 10.500 pontos de experiência e 7.000 Concórdios
Comentários
Pelos deuses, semideus, mal consigo imaginar o quão difícil deve ser a realidade de alquimistas em Divine Ground. Ainda mais quando precisam recorrer a oportunidades que não são o seu forte para garantir o seu próprio sustento. Ninguém disse que empreender seria fácil, não é mesmo?
Casey, como pode perceber pela sua nota, não houve descontos na sua avaliação e honestamente, eu mesma me surpreendi por isso. Ao abrir sua tarefa, de imediato percebi o tamanho da mesma e um questionamento genuíno pairou minha mente: para uma tarefa dessas, essa quantidade de linha é suficiente?
Plot twist: No seu caso, sim!
Mesmo com uma tarefa objetiva e bem centrada no que se tratava, toda a construção foi bem amarrada, não havendo pontas soltas a serem sequer levantadas. Você foi claro em explicar o motivo pelo qual estava ali, suas dificuldade, nas suas ações e do monstro e tudo isso se tornou ainda mais valioso quando associamos à sua própria personalidade: um semideus objetivo e prático.
Ao que tange a cena de luta, gostei bastante das pontuações de suas dificuldades referentes à falta de costume em batalhas, utilizando desta narrativa para explicar erros básicos da luta. Meus parabéns!
Agora minha dúvida é: Com esse dinheiro, você arriscaria uma poção de rejuvenescimento?
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