[Coliseu: Arena da Provação] — Arélia Montesane
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[Coliseu: Arena da Provação] — Arélia Montesane EM Seg Abr 22, 2024 5:40 pm
Arenas da Provação - Arélia Montesane
Área destinada ao combate do Coliseu de Arélia Montesane, sendo esta a primeira tarefa do evento (em spoiler).
- Spoiler:
- • "É hora de se provar" — Seu personagem foi um dos voluntários nas batalhas da Arena da Provação. Talvez por precisar de dinheiro, ou apenas desejar a fama. Seja como for, durante uma das lutas, ele foi um dos competidores a enfrentar um monstro ou outro semideus diante da grande audiência. Sua tarefa, portanto, consiste em narrar como foi essa batalha. É possível levar apenas uma arma para o confronto realizado individualmente. A escolha adversária fica a critério do próprio jogador, podendo ser tanto um monstro quanto um semideus. O monstro fica à sua escolha dentre os disponíveis no bestiário do fórum (recomenda-se enfrentar algum que faça sentido para seu nível). Caso a escolha seja outro semideus, este deverá ser um NPC criado pelo jogador, podendo ser livre para escolher afiliação divina, gênero, nome e personalidade. Tratando-se de uma batalha autonarrada especial, não é preciso rolar dados. Ainda assim, os avaliadores ficarão atentos nas ações narradas, podendo descontar pontos por oponentes mal interpretados ou aproveitados (quando não atacam ou não se comportam de maneira adequada). Matar o monstro é uma obrigação. Se for um semideus, não; na menor possibilidade de morte, o juíz irá interferir a batalha. A arena do Coliseu é feita de chão de terra comum e não há nada no cenário que possa ajudar. Por fim, essa tarefa possui riscos: caso a narração da batalha seja fraca ou absurda demais, o avaliador pode punir o personagem com ferimentos maiores que os narrados.
Slots: Essa tarefa pode ser realizada apenas uma vez por cada um dos participantes do evento
Recompensas: 7.000xp e 7.000 concórdios.
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Ocupação : Desempregada
Idade : 23
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Re: [Coliseu: Arena da Provação] — Arélia Montesane EM Seg Abr 22, 2024 6:11 pm
COLISEU
Don't fix bullet holes, you say sorry just for show
Arélia respira fundo, suas costas encostadas na parede atrás de si. Seus olhos amarelados estavam fechados, encobertos por suas pálpebras, e sua mão, inquieta, mexia-se sem parar ao lado de seu corpo, agarrando sua lança, fina, encostada. Seus dedos, inquietos pela ansiedade para a batalha, recorriam à arma para se sentirem, pelo menos, um pouco melhor e acolhidos. O extenso objeto era familiar, se ajustando perfeitamente em sua mão, como sempre fazia, lhe trazendo conforto… mas mesmo a familiaridade não impedia sua ansiedade de vir à tona e se pendurar em seu pescoço, como um fardo. Seu pé batia no chão contando os segundos para chegar sua vez, e seu coração batia mais rápido que o normal, em expectativa. A jovem mulher inspirou lentamente o ar ao seu redor, sentindo-o entrar em suas narinas e invadir seus pulmões, enchendo-os de uma calma revigorante, enquanto sua mente se concentrava no que teria que fazer dali alguns minutos - ou horas, a depender do andar da carruagem.
Arélia, como muitos, havia sido enganada por Pyotr. Votara no homem pois este, entre os outros candidatos, parecia dizer a verdade, parecia ser aquele que iria levar Divine Ground a prosperar, iria levar à igualdade, para seu ápice, e ele até cumpria o que dizia… no início. Mas o tempo havia mostrado quem ele realmente era. Agora, difícil era achar um cartaz que não estivesse vandalizado ou um semideus que não se arrependesse de suas escolhas. Quando o prefeito teve sua mudança drástica, a semideusa não pôde fazer muito além de observar. Viu quando as pessoas se revoltaram, viu quando os manifestantes começaram a ficar grandes, viu quando o Coliseu começou a encher cada vez mais, o quanto a vida noturna da cidade diminuiu, e viu o quanto os guardas haviam precisado ser duas vezes mais duros em suas tarefas. E o que poderia fazer? Estava em um processo para ser Guarda da Fronteira da cidade, mas da sua cidade, não a Nova Divine Ground que Pyotr estava criando.
Contudo, era tarde demais. O prefeito tinha o poder que precisava em suas mãos, e estava mandando na cidade inteira para alcançar o que quer que fosse que ele tinha em mente. Para Arélia, estava claro que ele queria formar um exército. Agora, pra quê? Ela não tinha ideia. Talvez…— Arélia Montesane? — ouviu seu nome ser chamado com rispidez, e abriu os olhos amarelados para olhar quem o pronunciara. Um homem alto, com uma lista amarelada na mão e uma cara de tédio olhava ao redor, procurando nos muitos semideuses na sala o próximo competidor. — Aqui — ela levanta a mão, agarrando a lança ao seu lado e dando passos largos até o homem. — Sou eu. — fala, e o outro apenas vira de costas, querendo claramente que a semideusa o seguisse. Arélia respira fundo outra vez, colocando uma de suas muitas tranças para cima, em seu coque, e, em seguida, o seguindo.
Os gritos da torcida preenchem seus ouvidos antes de qualquer coisa. Milhares de vozes, ao mesmo tempo, berrando em sincronia e antecipação, de excitação e ansiedade. O Coliseu parecia estar em sua capacidade máxima com a quantidade de pessoas que estavam lá: semideuses e mortais ocupando todos os lugares da arquibancada, parecendo borbulhar. O sol, forte, também fazia presença, iluminando todos os lugares que conseguia se enfiar. Os olhos rápidos de Arélia tentam compreender tudo ao mesmo tempo, ávidos pelo que se seguiria. O espaço da luta era grande e extenso, perfeito para uma alta mobilidade. O chão feito de terra, e um pensamento do quanto os Elementalistas teriam sorte cruzou sua mente. Ao seu redor, diversos portões - fechados - serviam para entrada e saída dos combatentes voluntários, vários com uma mancha avermelhada no chão, o que era provavelmente sangue pingado dos perdedores. O público, ao seu redor, preenchia o lugar inteiro e fazia tanto barulho que nem ouvir seus próprios pensamentos a semideusa conseguia. E, além de tudo isso, em um lado específico da arena, estava Pyotr, sentado, observando todo o lugar, enquanto carregava uma taça com um líquido escuro.
Arélia trincou os dentes, passando a lança de uma mão para a outra e a segurando mais forte. Sabia que iria vencer aquela luta, não tinha dúvida disso. Mas a pergunta que preenchia sua mente era se o que estava fazendo era realmente certo. — Arélia Montesano, filha de Victoria! — berrou um interlocutor, fazendo a arena inteira vibrar com sua voz. — Será que a filha da Deusa da Victória será abençoada por sua mãe, hoje, e ganhará esta luta?! — perguntou, enquanto, do outro lado da arena, outro portão se abria. Um homem alto aparece em poucos segundos, vestindo uma roupa de luta básica em tons arroxeados. Seus cabelos pretos e encaracolados caiam em sua testa, e os olhos, também roxos, encararam a semideusa de imediato. Carregava em sua mão uma enorme espada, repleta de detalhes em dourado com escritas que, de onde estava, a filha de Victoria não conseguia ler.
— Ethan Chincoa, filho de Dionísio, conhecido por suas vinhas inquebráveis! — anunciou a voz no alto-falante, e Arélia ergueu as sobrancelhas, surpresa. Aquele era o famoso Ethan, que conseguia matar qualquer um em questões de segundos com suas vinheiras? Que ótimo, pensou. Aquela luta iria ser ótima... Bom, para ela. — Se posicionem conforme desejarem. — A semideusa ouviu uma voz acima de si, e olhou para cima com os olhos semicerrados, meio cega pelo sol da tarde. O juiz que supervisionava todas as lutas estava ali, suas asas grandiosas atrás de si, marcando presença e intimidando quem ousasse lhe direcionar o olhar. Batiam forte, naquele momento, para o manter no ar o tempo inteiro. Arélia seguiu suas instruções, dando dois passos para trás e posicionando a lança apontada para o chão, segurando-a com suas duas mãos, um pé na frente do outro, como se fosse arremessá-la. Seu adversário também se posicionou, estendendo o braço para frente junto à espada, como um só. O juiz nada falou, apenas bateu as asas mais fortemente e apitou alto e forte, dando início à luta.
Ethan havia sido tão rápido que, se não fosse seu costume de treino, Arélia tinha certeza que teria perdido naquele momento. Avançando diretamente para a mulher, ele levanta a espada com força, desferindo um golpe de frente. A semideusa roda para a direita, pegando a lança com uma mão na frente, a segurando, e outra atrás, a qual utiliza para fazer a arma avançar como uma flecha para o semideus, tentando atacá-lo diretamente na cabeça. Ele bloqueia com a espada, batendo na haste e a empurrando para baixo, com força. Arélia tenta impedi-lo, mas quando vê, a lança já está em direção ao chão, a espada do outro a mantinha ali, e um pé subindo em sua direção. Ela se abaixa, e, aproveitando que seu adversário estava em uma só perna, puxa a lança para si e lhe dá uma rasteira com seu próprio corpo, o fazendo cair no chão.
Em poucos segundos de luta, ela já sentia o suor aparecer em sua nuca, suas costas e sua testa. A sensação de adrenalina, porém, era maior, correndo em suas veias rapidamente, enchendo a mulher de mais vontade de lutar, de mais movimento, de mais ataques. Arélia segura a lança firmemente em suas mãos e se prepara para avançar no garoto, movendo-se em sua direção, mas seu pé, de repente, não se mexe, e ela apenas sente o baque pesado de si contra o chão. A lança escapa de suas mãos, caindo acima de sua cabeça, e ela olha para baixo, querendo ver o que a segurava.
Vinheiros. Vinheiros haviam se enrolado por todo seu pé e tornozelo e pareciam subir cada vez mais para o restante do corpo. Ela trinca os dentes, puxando o pé para si, mas as vinhas eram grossas e fortes, e a prendiam no lugar. — E parece que nossa filha de Victoria foi vítima da grande especialidade de Ethan: Pesadelo de Vinheiras! Conseguem ver a força que esse garoto consegue colocar nas vinhas? Um filho de Dionísio precisa de anos para conseguir fazer isso! — berra o locutor, e Arélia fecha a cara. Maldito, pensa, vendo que seu adversário havia se levantado e ia em sua direção, a espada em mãos e apontada para ela. Ela puxa o pé mais uma vez, mas parecia que, naquele cabo de guerra, ela iria ser a perdedora. A semideusa estende a mão em direção a sua lança, mas Ethan é mais rápido e a chuta para longe, o barulho do metal batendo contra o chão sendo abafado pelos berros da multidão. O filho de Dionísio para acima de sua cabeça, de pé, e segura a espada com as duas mãos, um sorriso de vitória em seu rosto — Sinto muito, colega — fala, e, levantando a espada acima da cabeça, ele se prepara para descê-la em Arélia. Foda-se, pensa a menina, antes de levantar sua mão, fechada, em direção às… bolas de Ethan.
Um soco bem-dado derrubaria qualquer um, mas um soco bem-dado em uma parte íntima… Esse derrubaria até mesmo um Deus. Arélia ouve a multidão fazer um ‘’uuuh’’, de dor, e o próprio locutor perde a fala diante do que havia acontecido. As videiras param de se mexer em seu pé, e Ethan se encolhe, caindo para trás de uma só vez. A semideusa aproveita a chance para se soltar, tirando o pé com um chute forte na placa e se esticando para alcançar sua lança, levantando-se logo em seguida e posicionando sua arma para baixo, em direção ao garoto. — Eu que sinto muito. — e a segura em seu pescoço, a apertando o suficiente apenas para tirar um leve sangue. — Se rende? — pergunta, e o Chincoa fecha a cara, ainda deitado no chão, segurando suas partes íntimas, e provavelmente se sentindo totalmente humilhado. Arélia dá de ombros — Qualquer coisa pela vitória, cara. — fala, e o filho de Dionísio a encara com ainda mais ódio.
A semideusa decide dar um fim naquilo. — Se rende? — pergunta mais uma vez, apertando a lança em seu pescoço e deixando uma pequena quantidade de sangue descer por sua nuca. O semideus, ainda quieto, faz um movimento mínimo para cima e para baixo, concordando. Arélia sorri, tirando a lança de cima do garoto, e olhando para o juiz que apita, forte, marcando o fim da luta, e indicando a filha de Victoria como vencedora.
Arélia, como muitos, havia sido enganada por Pyotr. Votara no homem pois este, entre os outros candidatos, parecia dizer a verdade, parecia ser aquele que iria levar Divine Ground a prosperar, iria levar à igualdade, para seu ápice, e ele até cumpria o que dizia… no início. Mas o tempo havia mostrado quem ele realmente era. Agora, difícil era achar um cartaz que não estivesse vandalizado ou um semideus que não se arrependesse de suas escolhas. Quando o prefeito teve sua mudança drástica, a semideusa não pôde fazer muito além de observar. Viu quando as pessoas se revoltaram, viu quando os manifestantes começaram a ficar grandes, viu quando o Coliseu começou a encher cada vez mais, o quanto a vida noturna da cidade diminuiu, e viu o quanto os guardas haviam precisado ser duas vezes mais duros em suas tarefas. E o que poderia fazer? Estava em um processo para ser Guarda da Fronteira da cidade, mas da sua cidade, não a Nova Divine Ground que Pyotr estava criando.
Contudo, era tarde demais. O prefeito tinha o poder que precisava em suas mãos, e estava mandando na cidade inteira para alcançar o que quer que fosse que ele tinha em mente. Para Arélia, estava claro que ele queria formar um exército. Agora, pra quê? Ela não tinha ideia. Talvez…— Arélia Montesane? — ouviu seu nome ser chamado com rispidez, e abriu os olhos amarelados para olhar quem o pronunciara. Um homem alto, com uma lista amarelada na mão e uma cara de tédio olhava ao redor, procurando nos muitos semideuses na sala o próximo competidor. — Aqui — ela levanta a mão, agarrando a lança ao seu lado e dando passos largos até o homem. — Sou eu. — fala, e o outro apenas vira de costas, querendo claramente que a semideusa o seguisse. Arélia respira fundo outra vez, colocando uma de suas muitas tranças para cima, em seu coque, e, em seguida, o seguindo.
Os gritos da torcida preenchem seus ouvidos antes de qualquer coisa. Milhares de vozes, ao mesmo tempo, berrando em sincronia e antecipação, de excitação e ansiedade. O Coliseu parecia estar em sua capacidade máxima com a quantidade de pessoas que estavam lá: semideuses e mortais ocupando todos os lugares da arquibancada, parecendo borbulhar. O sol, forte, também fazia presença, iluminando todos os lugares que conseguia se enfiar. Os olhos rápidos de Arélia tentam compreender tudo ao mesmo tempo, ávidos pelo que se seguiria. O espaço da luta era grande e extenso, perfeito para uma alta mobilidade. O chão feito de terra, e um pensamento do quanto os Elementalistas teriam sorte cruzou sua mente. Ao seu redor, diversos portões - fechados - serviam para entrada e saída dos combatentes voluntários, vários com uma mancha avermelhada no chão, o que era provavelmente sangue pingado dos perdedores. O público, ao seu redor, preenchia o lugar inteiro e fazia tanto barulho que nem ouvir seus próprios pensamentos a semideusa conseguia. E, além de tudo isso, em um lado específico da arena, estava Pyotr, sentado, observando todo o lugar, enquanto carregava uma taça com um líquido escuro.
Arélia trincou os dentes, passando a lança de uma mão para a outra e a segurando mais forte. Sabia que iria vencer aquela luta, não tinha dúvida disso. Mas a pergunta que preenchia sua mente era se o que estava fazendo era realmente certo. — Arélia Montesano, filha de Victoria! — berrou um interlocutor, fazendo a arena inteira vibrar com sua voz. — Será que a filha da Deusa da Victória será abençoada por sua mãe, hoje, e ganhará esta luta?! — perguntou, enquanto, do outro lado da arena, outro portão se abria. Um homem alto aparece em poucos segundos, vestindo uma roupa de luta básica em tons arroxeados. Seus cabelos pretos e encaracolados caiam em sua testa, e os olhos, também roxos, encararam a semideusa de imediato. Carregava em sua mão uma enorme espada, repleta de detalhes em dourado com escritas que, de onde estava, a filha de Victoria não conseguia ler.
— Ethan Chincoa, filho de Dionísio, conhecido por suas vinhas inquebráveis! — anunciou a voz no alto-falante, e Arélia ergueu as sobrancelhas, surpresa. Aquele era o famoso Ethan, que conseguia matar qualquer um em questões de segundos com suas vinheiras? Que ótimo, pensou. Aquela luta iria ser ótima... Bom, para ela. — Se posicionem conforme desejarem. — A semideusa ouviu uma voz acima de si, e olhou para cima com os olhos semicerrados, meio cega pelo sol da tarde. O juiz que supervisionava todas as lutas estava ali, suas asas grandiosas atrás de si, marcando presença e intimidando quem ousasse lhe direcionar o olhar. Batiam forte, naquele momento, para o manter no ar o tempo inteiro. Arélia seguiu suas instruções, dando dois passos para trás e posicionando a lança apontada para o chão, segurando-a com suas duas mãos, um pé na frente do outro, como se fosse arremessá-la. Seu adversário também se posicionou, estendendo o braço para frente junto à espada, como um só. O juiz nada falou, apenas bateu as asas mais fortemente e apitou alto e forte, dando início à luta.
Ethan havia sido tão rápido que, se não fosse seu costume de treino, Arélia tinha certeza que teria perdido naquele momento. Avançando diretamente para a mulher, ele levanta a espada com força, desferindo um golpe de frente. A semideusa roda para a direita, pegando a lança com uma mão na frente, a segurando, e outra atrás, a qual utiliza para fazer a arma avançar como uma flecha para o semideus, tentando atacá-lo diretamente na cabeça. Ele bloqueia com a espada, batendo na haste e a empurrando para baixo, com força. Arélia tenta impedi-lo, mas quando vê, a lança já está em direção ao chão, a espada do outro a mantinha ali, e um pé subindo em sua direção. Ela se abaixa, e, aproveitando que seu adversário estava em uma só perna, puxa a lança para si e lhe dá uma rasteira com seu próprio corpo, o fazendo cair no chão.
Em poucos segundos de luta, ela já sentia o suor aparecer em sua nuca, suas costas e sua testa. A sensação de adrenalina, porém, era maior, correndo em suas veias rapidamente, enchendo a mulher de mais vontade de lutar, de mais movimento, de mais ataques. Arélia segura a lança firmemente em suas mãos e se prepara para avançar no garoto, movendo-se em sua direção, mas seu pé, de repente, não se mexe, e ela apenas sente o baque pesado de si contra o chão. A lança escapa de suas mãos, caindo acima de sua cabeça, e ela olha para baixo, querendo ver o que a segurava.
Vinheiros. Vinheiros haviam se enrolado por todo seu pé e tornozelo e pareciam subir cada vez mais para o restante do corpo. Ela trinca os dentes, puxando o pé para si, mas as vinhas eram grossas e fortes, e a prendiam no lugar. — E parece que nossa filha de Victoria foi vítima da grande especialidade de Ethan: Pesadelo de Vinheiras! Conseguem ver a força que esse garoto consegue colocar nas vinhas? Um filho de Dionísio precisa de anos para conseguir fazer isso! — berra o locutor, e Arélia fecha a cara. Maldito, pensa, vendo que seu adversário havia se levantado e ia em sua direção, a espada em mãos e apontada para ela. Ela puxa o pé mais uma vez, mas parecia que, naquele cabo de guerra, ela iria ser a perdedora. A semideusa estende a mão em direção a sua lança, mas Ethan é mais rápido e a chuta para longe, o barulho do metal batendo contra o chão sendo abafado pelos berros da multidão. O filho de Dionísio para acima de sua cabeça, de pé, e segura a espada com as duas mãos, um sorriso de vitória em seu rosto — Sinto muito, colega — fala, e, levantando a espada acima da cabeça, ele se prepara para descê-la em Arélia. Foda-se, pensa a menina, antes de levantar sua mão, fechada, em direção às… bolas de Ethan.
Um soco bem-dado derrubaria qualquer um, mas um soco bem-dado em uma parte íntima… Esse derrubaria até mesmo um Deus. Arélia ouve a multidão fazer um ‘’uuuh’’, de dor, e o próprio locutor perde a fala diante do que havia acontecido. As videiras param de se mexer em seu pé, e Ethan se encolhe, caindo para trás de uma só vez. A semideusa aproveita a chance para se soltar, tirando o pé com um chute forte na placa e se esticando para alcançar sua lança, levantando-se logo em seguida e posicionando sua arma para baixo, em direção ao garoto. — Eu que sinto muito. — e a segura em seu pescoço, a apertando o suficiente apenas para tirar um leve sangue. — Se rende? — pergunta, e o Chincoa fecha a cara, ainda deitado no chão, segurando suas partes íntimas, e provavelmente se sentindo totalmente humilhado. Arélia dá de ombros — Qualquer coisa pela vitória, cara. — fala, e o filho de Dionísio a encara com ainda mais ódio.
A semideusa decide dar um fim naquilo. — Se rende? — pergunta mais uma vez, apertando a lança em seu pescoço e deixando uma pequena quantidade de sangue descer por sua nuca. O semideus, ainda quieto, faz um movimento mínimo para cima e para baixo, concordando. Arélia sorri, tirando a lança de cima do garoto, e olhando para o juiz que apita, forte, marcando o fim da luta, e indicando a filha de Victoria como vencedora.
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Idade : 23
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Re: [Coliseu: Arena da Provação] — Arélia Montesane EM Qua Abr 24, 2024 10:47 am
Avaliação
Recompensa Máxima da tarefa: 7.000 XP
Recompensa Extra do Evento: 3.500 XP
Narratividade de Arélia Montesane: 100/100
Recompensa Final: 10.500 pontos de experiência e 7.000 Concórdios
Comentários
Vitória a qualquer custo, hein? Coitadas das pobres uvas do rapaz.
Seu texto é fluido e muito bem escrito, situando muito bem a personagem e fornecendo todas as informações que o leitor precisa com clareza e no ponto certo para não tornar a leitura chata. Minha única crítica é ao quão rápida foi a batalha, especialmente considerando que você construiu um texto excelente e que me deixou empolgado por uma luta que finalizaria tudo com chave de ouro. Não acredito que tenha sido de fato uma 'falha' no seu texto, motivo pelo qual eu não descontei nada, mas como leitor eu acabei ficando com uma sensação de 'quero mais' que eu achei melhor pontuar aqui.
Por fim, meus parabéns, filha de Victoria... os olhos da arena estão em você. Será o bastante para impressionar Pyotr?
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