Divine Ground: Surgimento e História da Cidade

Pouco antes da 2ª Guerra Mundial, Zeus percebeu que os filhos de Júpiter, sua contraparte romana, eram muito mais militarizados que seus filhos e teve a ideia de recrutá-los para formar um único grupo de guerreiros que os serviriam nas guerras contra seus inimigos. Para tal, ele usou Hécate e sua Névoa para aproximar os dois acampamentos e misturá-los em missões para que enfim soubessem da existência um do outro.

Suas intenções eram boas, mas obviamente isso não deu certo.

O choque entre os acampamentos não foi direto, ao passo que começaram a planejar ataques (e contramedidas a esses ataques). Contudo, foram os filhos dos três grandes (dos dois lados) que acabaram brigando e arrastando os mortais nessas brigas até ocasionar guerras. Preocupados com até onde essas guerras iriam, os deuses de ambos os panteões resolveram colocar os filhos dos três grandes na linha e Quíron e Lupa, portanto, foram designados como instrutores oficias deles (perdendo seus cargos de diretores nos acampamentos para focar única e exclusivamente nessa prole).

Os dois acampamentos entraram em paz após isso, todavia, em 1961 a cidade Divine Ground surgiu.

Com a superlotação de semideuses em Nova Roma no Acampamento Júpiter, e uma série de ataques incomuns de monstros ao Acampamento Meio-Sangue que quase foi destruído nela, os deuses juntaram seus filhos gregos e romanos em um tipo de vila imensa na região do Golden Gate State Canyon, no Colorado. Não houve uma explicação maior por parte do deuses a respeito da tomada dessa decisão e, durante os três primeiros anos (61 a 64), as brigas entre gregos e romanos não paravam. Era óbvio, afinal: nunca foram aliados mesmo com o acordo de paz antigo. Por conta disso, um muro foi erguido dentro da Divine Ground para separá-los e evitar mais conflitos.

De 1964 a 1983, mesmo com o muro, as brigas continuaram acontecendo. Com menos frequência e de maneira mais controlada, mas ainda real e presentes (e com mortos). Essa divisão, inclusive, fez os romanos chamarem a sua parte da terra de "Nova Constantinopla". Já o lado grego, de sua parte, chamou sua parte de "Nova Atenas".

Durante todo esse tempo, Harmonia e Concórdia (as duas versões da mesma deusa) tentaram instalar a paz e harmonia na cidade (que continuava a crescer de ambos os lados). Não obstante, somente em 1984 elas foram capazes de reunir novamente os dois povos em um conselho (cada qual liderado por figuras votadas pelo povo), criando toda uma ‘constituição’ que seria justa com ambas as partes. A organização durou um ano inteiro e não foi nada fácil, mesmo para as deusas da harmonia. Todavia, depois de tudo isso, enfim conseguiram o que queriam: a união dos dois lados.

O acordo mudou o conselho de chalés e o senado para que se tornassem O Conselho da Cidade, o qual era composto por um prefeito (figura de máxima autoridade na cidade, eleita a cada quatro anos), os representantes da cidade e os conciliadores. Durante o acordo, também, ficou decidido que os romanos escolheriam o nome da moeda local e os gregos decidiriam o nome da cidade. Com isso, surgiram, respectivamente, o concórdio, devido ao nome da deusa que ajudou a estabelecer a paz, e o "Divine Ground", nome em inglês que é uma língua franca para gregos e romanos, além de ambos já chamarem a região desta forma por ter sido um terreno dado pelos deuses.

Assim, o muro foi enfim derrubado e as duas partes se juntaram. A princípio, houve estranhamento. Entretanto, com o passar dos tempos, houve uma homogeneização das culturas, conforme a cidade evoluiu e se adaptou à nova realidade dos semideuses. Divine Ground cresceu e se tornou tão moderna quanto grandes cidades, mantendo aspectos antigos das suas civilizações originais em alguns bairros e regiões, o que passou a causar um contraste bastante peculiar de realidades e eras.

E assim a paz seguiu até os dias atuais...