[Coliseu: MvP] — Robert Greene
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[Coliseu: MvP] — Robert Greene EM Sáb Jun 15, 2024 5:01 am
Arena da Provação
Participantes: Robert e Zumbi;
Cenário: Coliseu;
Data e Horário: segundo dia do evento Arena da Provação;
Observações: Rolagens no Discord.
Cenário: Coliseu;
Data e Horário: segundo dia do evento Arena da Provação;
Observações: Rolagens no Discord.
![Robert Greene](https://i.imgur.com/geBOj3s.png)
Ocupação : Desempregado
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Re: [Coliseu: MvP] — Robert Greene EM Sáb Jun 15, 2024 5:08 am
01. Fortuna
Contra Zumbi
Robert
Zumbi
Atributo | Pontos | Atributo | Pontos | Atributo | Pontos |
Força | • | Constituição | • | Natureza | • |
Destreza | • | Carisma | • | Magia | • |
Agilidade | • | Inteligência | • | Espiritualidade | • |
- Equipamento:
- Nome do item: Fortuna
Descrição: Par de manoplas feitas em ferro negro e adornadas com detalhes dourados e brancos, sendo bastante chamativas por conta de seus adornos. Na palma de ambas há o entalhe de uma roda da fortuna, enquanto os braceletes possuem joias incrustadas de maneira a lembrar as faces de um dado. Em cada um dos dedos, com exceção do polegar, há o símbolo de um dos naipes em um baralho, sendo que na mão esquerda estes estão apontados para cima, enquanto apontam para baixo na direita. Torna-se um chaveiro com um dado de pelúcia pendurado quando não está em uso.
Material: Ferro Estigeo
Efeito 1: não possui
Efeito 2: não possui
Estado do item: Normal
Nível mínimo para manuseio: 1
Origem: item inicial
- Poderes:
- Aptidão para: Manoplas
Valor: 60%Tronco
2. Aptidão para Manoplas.
Descrição: Desde o início de sua jornada, filhos de Pandora desenvolvem mais aptidão para um armamento que remete à deusa. Ao comprar esse poder, o meio-sangue escolhe na hora da atualização se quer para tridentes ou manoplas.
Nível 1: O primeiro nível garante 50% de aptidão para a arma escolhida do filho de Pandora.
- Rolagens:
- Chance de Acerto de Manoplas
Acerto Crítico: 1 a 12
Acerto Acima da Média: 13 a 30
Acerto Normal: 31 a 60
Erro Normal: 61 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Chance de Acerto de Bloqueio/Contra-Ataque
Acerto Crítico: 1 a 6
Acerto Acima da Média: 7 a 15
Acerto Normal: 16 a 30
Erro Normal: 31 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Chance de Acerto de Esquiva
Acerto Crítico: 1 a 5
Acerto Acima da Média: 6 a 13
Acerto Normal: 14 a 25
Erro Normal: 26 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Zumbi
Atributo | Pontos | Atributo | Pontos | Atributo | Pontos |
Força | • | Constituição | • | Natureza | • |
Destreza | • | Carisma | • | Magia | • |
Agilidade | • | Inteligência | • | Espiritualidade | • |
- Poderes:
- 1. Força Inumana
Nível 1: Não possuindo os limitadores de força de um corpo mortal, zumbis podem alcançar feitos surpreendentes. Recebem 20% em bônus de força e 50% de aptidão em combate desarmado.
2. Imunidade Morta-viva
Nível 1: Zumbis não possuem sentimentos ou funções cerebrais, sendo cascas vazias. Isso os torna imunes a dano mental e espiritual, sangramento, doenças, sono, e também a qualquer tipo de debuff que vise manipular emoções.
3. Horda Amaldiçoada
Nível 1: Um zumbi recebe 5% em chance de acerto para cada outro morto-vivo lutando ao seu lado, independente do tipo.
4. Espalhar a Morte
Descrição: A mordida e as unhas de um zumbi podem espalhar uma maldição terrível na forma de uma doença necrótica. Qualquer criatura que morra enquanto afetado por essa maldição se reerguerá como um zumbi no turno seguinte.
Nível 1: Nesse nível, ao custo de 50 de vigor, o zumbi faz com que seu próximo ataque deixe uma ferida negra no corpo do alvo. O dano causado por esse ataque não pode ser curado nesse combate a não ser que essa ferida seja purificada de alguma maneira. O tempo de espera é de dois turnos, e matar o zumbi purifica a maldição.
5. Podridão
Descrição: Ficar perto de uma criatura em putrefação como um zumbi causa náuseas e enjôo em inimigos despreparados. Qualquer um que entre em alcance de combate corpo a corpo pela primeira vez recebe efeitos severos do enjôo.
Nível 1: No primeiro nível, entrar no alcance do efeito causa um debuff de 5% em todas as chances de acerto.
6. Corpo Putrefato
Descrição:Mesmo quando um zumbi é finalmente destruído, ele não deixa de causar males. Seu corpo apodrecido continua a emanar um gás fétido e amaldiçoado que prejudica quem estiver na área.
Nível 1: Nesse nível o morto-vivo emana sua maldição por um turno e em um raio de 5 metros de onde foi morto. Qualquer um em contato sente-se mais fraco, perdendo 20% em seu bônus de força e 5% em sua chance de acertos físicos. O bônus não pode descer abaixo de 0.
- Rolagens:
- Chance de Acerto de Combate Desarmado
Acerto Crítico: 1 a 10
Acerto Acima da Média: 11 a 25
Acerto Normal: 26 a 50
Erro Normal: 51 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Chance de Acerto de Bloqueio/Contra-Ataque
Acerto Crítico: 1 a 6
Acerto Acima da Média: 7 a 15
Acerto Normal: 16 a 30
Erro Normal: 31 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Chance de Acerto de Esquiva
Acerto Crítico: 1 a 5
Acerto Acima da Média: 6 a 13
Acerto Normal: 14 a 25
Erro Normal: 26 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
- Status iniciais:
- Robert
HP: 110/110
MP: 110/110
VP: 110/110
Status:
Zumbi
HP: 110/110
MP: 110/110
VP: 110/110
Status:
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Re: [Coliseu: MvP] — Robert Greene EM Sáb Jun 15, 2024 6:22 am
Fortuna
A sensação de estar no coliseu é humilhante. Diante de toda aquela multidão, não passo de um desconhecido, um semideus velho demais e longe demais do ápice e que sequer é capaz de demonstrar o mínimo de poder. Eu mesmo acharia toda a situação patética se estivesse assistindo, mas há um motivo por trás de minha inscrição. Não preciso do dinheiro, é claro, e preferia me manter completamente afastado de Pyotr e de suas leis ditatoriais, pois a mera menção ao nome daquele prefeito era o suficiente para fazer meu sangue borbulhar. Liberdade é tudo para mim, e ver alguém que a arranca com tanta facilidade me irrita.
Sendo assim, não há outro motivo para estar neste coliseu além de necessidade. Há uma ceifadora atrás de mim, uma mulher poderosa o suficiente para limpar o chão desse lugar com meu rosto, e minha única chance de sair vivo é sendo capaz de aguentar uma luta com ela. Sem meus poderes não existe qualquer possibilidade disso acontecer, e minha chegada ao coliseu é unicamente uma tentativa de recuperá-los à força. Talvez enfrentar um monstro real possa trazer meus instintos de volta, despertar algum pedacinho de energia meu que está dormente. É uma aposta arriscada, mas é a única que tenho.
Até meu oponente faz com que eu me sinta patético. De todas as criaturas disponíveis para aquela apresentação, decidiram me parear com um morto-vivo. Uma figura necrótica incapaz de pensar ou de agir por vontade própria e impulsionado unicamente por um desejo que consegue ser mais primitivo que o de um animal. A frustração cruza meu rosto no instante em que vejo a criatura em seus trapos e com pedaços de órgãos e músculos para fora, pois mesmo meu estado mais fraco ainda é forte demais para algo tão ridículo.
Um som que está entre o urro e o gemido deixa a boca do zumbi no instante em que ele ataca, mas seus movimentos são erráticos e tão lentos que sequer preciso desviar. Meu pingente se transforma nas manoplas de batalha que me acompanham há tanto tempo e, com uma expressão entediada, realizo um golpe contra a têmpora do morto, estourando parcialmente seu crânio e lançando-o ao chão. Não há resposta, pois o monstro é incapaz de sentir dor, e ele apenas se levanta como se parte de seu cérebro não estivesse vazando pelo buraco.
Um novo avanço coloca o monstro bem próximo de mim, mas uma vez mais sequer preciso me proteger. Tudo o que a criatura sabe fazer é andar em linha reta e tentar me pegar, e preciso estar de olhos fechados para correr algum risco contra isso. Outro soco meu, que ele é lento demais para evitar, quebra suas costelas e quase faz com que meu punho penetre sua carne. Estou irritado, mas talvez seja dessa irritação que vem uma ideia simples. Se não consigo me divertir minimamente, talvez eu deva mesmo lutar de olhos fechados.
Levanto minha guarda e me coloco em uma escuridão total, apenas ouvindo os sons da criatura. Me movo um pouco ao perceber que estão próximos demais, e consigo praticamente sentir quando seu corpo passa pelo meu em vão. Tento golpear o local por onde o zumbi acabou de passar, mas meu punho cruza o ar e percebo que errei um pouco meu cálculo – ou talvez a criatura tenha conseguido desviar do ataque, quem sabe.
Com um sorriso no rosto pela sensação de perigo, ainda que falsa, continuo naquela dança e sinto outro ataque do monstro passar em vão. Estou pronto para revidar, tenho certeza de onde ele está dessa vez e estou prestes a dar um soco quando piso em algo protuberante na arena. Tropeço, saindo completamente da minha base defensiva e acertando o ar uma vez mais. Abro os olhos antes de quase cair no chão e consigo me segurar por pouco, cansando-me até mesmo do desafio.
Pela última vez o morto-vivo tenta me devorar, mas nem mesmo a perda da minha guarda é o suficiente para que ele consiga. Observo-o passar por mim e, no instante em que está próximo o suficiente, dou o último soco. Atinjo sua cabeça no local que já havia ferido antes, estourando de vez seu crânio e transformando a criatura em uma pilha de pó e sangue.
— Quando eu me encontrar com você de novo, ceifadora, vou te fazer pagar por essa humilhação — jurei, dando as costas para a plateia e saindo dali. — Ah, se vou...
Sendo assim, não há outro motivo para estar neste coliseu além de necessidade. Há uma ceifadora atrás de mim, uma mulher poderosa o suficiente para limpar o chão desse lugar com meu rosto, e minha única chance de sair vivo é sendo capaz de aguentar uma luta com ela. Sem meus poderes não existe qualquer possibilidade disso acontecer, e minha chegada ao coliseu é unicamente uma tentativa de recuperá-los à força. Talvez enfrentar um monstro real possa trazer meus instintos de volta, despertar algum pedacinho de energia meu que está dormente. É uma aposta arriscada, mas é a única que tenho.
Até meu oponente faz com que eu me sinta patético. De todas as criaturas disponíveis para aquela apresentação, decidiram me parear com um morto-vivo. Uma figura necrótica incapaz de pensar ou de agir por vontade própria e impulsionado unicamente por um desejo que consegue ser mais primitivo que o de um animal. A frustração cruza meu rosto no instante em que vejo a criatura em seus trapos e com pedaços de órgãos e músculos para fora, pois mesmo meu estado mais fraco ainda é forte demais para algo tão ridículo.
Um som que está entre o urro e o gemido deixa a boca do zumbi no instante em que ele ataca, mas seus movimentos são erráticos e tão lentos que sequer preciso desviar. Meu pingente se transforma nas manoplas de batalha que me acompanham há tanto tempo e, com uma expressão entediada, realizo um golpe contra a têmpora do morto, estourando parcialmente seu crânio e lançando-o ao chão. Não há resposta, pois o monstro é incapaz de sentir dor, e ele apenas se levanta como se parte de seu cérebro não estivesse vazando pelo buraco.
Um novo avanço coloca o monstro bem próximo de mim, mas uma vez mais sequer preciso me proteger. Tudo o que a criatura sabe fazer é andar em linha reta e tentar me pegar, e preciso estar de olhos fechados para correr algum risco contra isso. Outro soco meu, que ele é lento demais para evitar, quebra suas costelas e quase faz com que meu punho penetre sua carne. Estou irritado, mas talvez seja dessa irritação que vem uma ideia simples. Se não consigo me divertir minimamente, talvez eu deva mesmo lutar de olhos fechados.
Levanto minha guarda e me coloco em uma escuridão total, apenas ouvindo os sons da criatura. Me movo um pouco ao perceber que estão próximos demais, e consigo praticamente sentir quando seu corpo passa pelo meu em vão. Tento golpear o local por onde o zumbi acabou de passar, mas meu punho cruza o ar e percebo que errei um pouco meu cálculo – ou talvez a criatura tenha conseguido desviar do ataque, quem sabe.
Com um sorriso no rosto pela sensação de perigo, ainda que falsa, continuo naquela dança e sinto outro ataque do monstro passar em vão. Estou pronto para revidar, tenho certeza de onde ele está dessa vez e estou prestes a dar um soco quando piso em algo protuberante na arena. Tropeço, saindo completamente da minha base defensiva e acertando o ar uma vez mais. Abro os olhos antes de quase cair no chão e consigo me segurar por pouco, cansando-me até mesmo do desafio.
Pela última vez o morto-vivo tenta me devorar, mas nem mesmo a perda da minha guarda é o suficiente para que ele consiga. Observo-o passar por mim e, no instante em que está próximo o suficiente, dou o último soco. Atinjo sua cabeça no local que já havia ferido antes, estourando de vez seu crânio e transformando a criatura em uma pilha de pó e sangue.
— Quando eu me encontrar com você de novo, ceifadora, vou te fazer pagar por essa humilhação — jurei, dando as costas para a plateia e saindo dali. — Ah, se vou...
- Turno 1:
- Ofensiva do Zumbi
Ação Ofensiva (Zumbi): Tentativa de ataque desarmado contra Robert (falha comum)
Ofensiva de Robert
Ação Ofensiva (Robert): tentativa de ataque com manopla no zumbi (acerto acima da média)
Ação Defensiva (Zumbi): tentativa de bloqueio (falha comum)Cálculo de dano:
25 + 10 + (20 + 0%) + [(10 + 0%)/2] = 60
60 - 10% = 54
Observações:
- Turno 2:
- Ofensiva do Zumbi
Ação Ofensiva (Zumbi): Tentativa de ataque desarmado contra Robert (falha comum)
Ofensiva de Robert
Ação Ofensiva (Robert): tentativa de ataque com manopla no zumbi (acerto acima da média)
Ação Defensiva (Zumbi): tentativa de esquiva (falha comum)Cálculo de dano:
25 + 10 + (20 + 0%) + [(10 + 0%)/2] = 60
60 - 10% = 54
Observações:
- Turno 3:
- Ofensiva do Zumbi
Ação Ofensiva (Zumbi): Tentativa de ataque desarmado contra Robert(falha comum)
Ofensiva de Robert
Ação Ofensiva (Robert): tentativa de ataque com manopla no zumbi (acerto comum)
Ação Defensiva (Zumbi): tentativa de esquiva (acerto comum)
Observações:
- Turno 4:
- Ofensiva do Zumbi
Ação Ofensiva (Zumbi): Tentativa de ataque desarmado contra Robert (falha comum)
Ofensiva de Robert
Ação Ofensiva (Robert): tentativa de ataque com manopla no zumbi (falha crítica)
Observações: Robert recebe penalidade de 10% em seus testes defensivos.
- Turno 5:
- Ofensiva do Zumbi
Ação Ofensiva (Zumbi): Tentativa de ataque desarmado contra Robert (falha comum)
Ofensiva de Robert
Ação Ofensiva (Robert): tentativa de ataque com manopla no zumbi (acerto acima da média)
Ação Defensiva (Zumbi): tentativa de bloqueio (falha comum)Cálculo de dano:
25 + 10 + (20 + 0%) + [(10 + 0%)/2] = 60
60 - 10% = 54
Observações:
- Status:
- Robert
HP: 110/110
MP: 110/110
VP: 110/110
Status:
Zumbi
HP: 0/110
MP: 0/110
VP: 0/110
Status: Morto-morto
Cheater's just a fancy word for winner.
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Re: [Coliseu: MvP] — Robert Greene EM Seg Jun 24, 2024 1:56 pm
Avaliação
Recompensa Máxima da tarefa: 5.000 XP e 3.000 Concórdios
Recompensa Extra do Evento: 2.500 XP
Narratividade de Robert: 100/100
Recompensa Final: 7.500 pontos de experiência e 3.000 Concórdios + 10% de aptidão em manoplas.
Comentários
Olá, Robert!
Antes de tudo, desculpe pela demora! Me enrolei com algumas outras coisas, como você bem sabe. Mas se soubesse o quão rápido, leve, direto e ainda assim cheio de personalidade seu post foi, teria colocado como prioridade máxima. Antes de tudo, meus parabéns!
Acredito que é muito importante levar em conta a proposta da narração. Enquanto MvP, não acho que um grande embasamento seja de fato necessário, e partir para o combate de prontidão não é um problema — desde que, é claro, não pareça que havia algo faltando. No seu caso, a narrativa foi muito característica do Robert, algo que não faria sentido para outro personagem se ele tivesse sido trocado, e também foi completa em todos os seus aspectos... embora ainda pudesse ter sido um pouco mais aprofundada.
Assim sendo, não há nenhum motivo para descontos aqui. Mesmo que eu tenha ficado com o gostinho de ler mais o que aconteceu no combate, mais como o Robert se sentiu, mais como o background dele afeta isso, ainda não foi algo que prejudicou o entendimento ou o desenvolvimento da tarefa. Por esse motivo, nota máxima para você.
Espero que recupere seus poderes logo, semideus. Até a próxima!
![Deméter](https://i.imgur.com/U7MkKJV.png)
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Re: [Coliseu: MvP] — Robert Greene EM Seg Jun 24, 2024 9:36 pm
Arena da Provação
Participantes: Robert e Cão Infernal;
Cenário: Coliseu;
Data e Horário: quinto dia do evento Arena da Provação;
Observações: Rolagens no Discord.
Cenário: Coliseu;
Data e Horário: quinto dia do evento Arena da Provação;
Observações: Rolagens no Discord.
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Re: [Coliseu: MvP] — Robert Greene EM Seg Jun 24, 2024 10:25 pm
02. Fortuna
Contra Cão Infernal
Robert
Cão Infernal
Atributo | Pontos | Atributo | Pontos | Atributo | Pontos |
Força | • | Constituição | ••• | Natureza | ••••• |
Destreza | • | Carisma | • | Magia | • |
Agilidade | • | Inteligência | • | Espiritualidade | • |
- Equipamento:
- Nome do item: Fortuna
Descrição: Par de manoplas feitas em ferro negro e adornadas com detalhes dourados e brancos, sendo bastante chamativas por conta de seus adornos. Na palma de ambas há o entalhe de uma roda da fortuna, enquanto os braceletes possuem joias incrustadas de maneira a lembrar as faces de um dado. Em cada um dos dedos, com exceção do polegar, há o símbolo de um dos naipes em um baralho, sendo que na mão esquerda estes estão apontados para cima, enquanto apontam para baixo na direita. Torna-se um chaveiro com um dado de pelúcia pendurado quando não está em uso.
Material: Ferro Estigeo
Efeito 1: não possui
Efeito 2: não possui
Estado do item: Normal
Nível mínimo para manuseio: 1
Origem: item inicial
- Poderes:
- Aptidão para: Manoplas
Valor: 85%Tronco
1. Ira de Pithos.
Descrição: Filhos de Pandora conseguem criar um jarro especial capaz de liberar réplicas dos males aprisionados no jarro original de sua mãe. Esse jarro surge magicamente ao lado dele, tendo cerca de um metro de altura, e libera, sem necessidade de abertura manual, um espírito maligno aleatoriamente. A chance de acerto desse poder é medida pelo atributo natureza, assim como seu dano base é aumentado por esse atributo. Todavia, a manifestação do dano é decidida através de um rolamento de 1D6 rolado junto ao dado de acerto do poder: 1, o dano é do tipo físico; 2, o dano é do tipo natural; 3, o dano é do tipo mental; 4, o dano é do tipo espiritual; 5, o dano é do tipo mágico; 6, o dano é do tipo absoluto.
Nível 1: No primeiro nível, o custo do poder é de 40 pontos de mana e o dano base do espírito é de 20 pontos. Ele ataca um oponente que esteja a no máximo dez metros do filho de Pandora e some. Há um intervalo de dois turnos entre cada uso desse poder.
2. Aptidão para Manoplas.
Descrição: Desde o início de sua jornada, filhos de Pandora desenvolvem mais aptidão para um armamento que remete à deusa. Ao comprar esse poder, o meio-sangue escolhe na hora da atualização se quer para tridentes ou manoplas.
Nível 1: O primeiro nível garante 50% de aptidão para a arma escolhida do filho de Pandora.
3. Sepultamento.
Descrição: Com sua influência sobre o barro e o solo, filhos de Pandora conseguem alterar a forma do chão ao redor deles para afundar seus inimigos e os aprisionar em batalha, enterrando aqueles que forem mais fracos. Para medir a chance de acerto desse poder, considera-se o atributo natureza.
Nível 1: No primeiro nível, ao custo de 40 pontos de mana, o filho de Pandora pode alterar a forma do chão ao redor de uma pessoa que esteja a no máximo oito metros de distância dele. O solo vira de barro e começa a puxar a pessoa para baixo. No primeiro turno, a pessoa fica presa até as panturrilhas, daí, caso não consiga se desvencilhar do puxão da terra, a cada turno vai afundando mais: no segundo turno, ela fica presa até a cintura; no terceiro, até a altura do peito; no quarto, até a altura do pescoço. Em cinco turnos, se não escapar, ou ser resgatada, ela é completamente enterrada no barro, podendo sufocar. A força da sucção nesse nível equivale a 3 pontos no atributo força. Há dois turnos de intervalo entre cada uso desse poder.
4. Ligação Terrestre.
Descrição: Em ambas as versões de Pandora, pré Hesíodo (em que é uma deusa da terra menor que emerge do solo, dividindo o titulo de doadora de dádivas com a própria Gaia) e após ele (como quase um autômato, uma criação artificial que foi infundida com vida), a deusa compartilha elementos com o barro e o mundo físico. Seus filhos, quando aprendem este poder, se tornam ainda mais conectados à terra, o que aumenta seu atributo natureza.
Nível 1: Nesse nível o poder confere 20% de bônus no atributo natureza ao meio-sangue. A chance de acerto dos golpes elementais também é elevada em 5%.Ramo 2: Portadora das Dádivas
10. Elpis.
Descrição: A personificação de esperança guardada por Pandora se reflete em seus filhos que herdaram seu aspecto divino: os semideuses. Quando rolam os dados em alguma testagem (de qualquer tipo) e o resultado é uma falha, eles podem rolar novamente para evitar o erro. A esperança é a última que morre.
Nível 1: Pode reclamar um novo teste para evitar a desgraça uma vez a cada três turnos. Alternativamente, pode conceder essa dádiva a algum aliado.
Nível 2: Pode reclamar um novo teste para evitar a desgraça uma vez a cada dois turnos. Alternativamente, pode conceder essa dádiva a algum aliado.Ramo 3: Muitos Dons
15. Invocação de Bestas.
Descrição: Dentre as várias coisas contidas na pithos de Pandora, estavam também as bestas que foram espalhadas pelo mundo. Alguns de seus filhos, ao se especializarem nesse ramo, se tornam capazes de dar vida a um jarro de tamanho médio que pode ser segurado dentro de um de seus braços e, a partir dele, invocar aleatoriamente um monstro do bestiário. O meio-sangue só pode ter um monstro por vez em campo e, diferente de outras invocações, ele não pode ser desinvocado, apenas eliminado, durando até o fim do tópico caso não o matem. Primeiro, ele rola 1D4 para saber qual o tipo do monstro: 1, aquático; 2, voador; 3, submundano; 4, terrestre. Depois, rola um dado para saber qual monstro será (os dados variam pois monstros são constantemente adicionados ao bestiário; se houver confusão, basta procurar a staff por instruções, nesse caso), não podendo ser um monstro de periculosidade alta. Após determinar o monstro, ele rola, então, outro 1D4, dessa vez para saber sua receptividade: 1, controlável (o conjurador escolhe as ações da criatura); 2, amigável (a criatura ataca aleatoriamente um dos inimigos do conjurador, rolando um dado todo turno para determinar o alvo); 3, neutro (a criatura ataca aleatoriamente, rolando um dado todo turno para determinar o alvo); 4 hostil (a criatura ataca aleatoriamente o conjurador ou um de seus aliados, rolando um dado todo turno para determinar o alvo).
Nível 1: No primeiro nível, ao custo de 40 pontos de mana, o monstro tem acesso a todos os poderes dele em nível 1, recebe um ponto de atributo por cada ponto de atributo que o filho de Pandora tiver (não contando os básicos), sendo este a escolher como distribuí-los. Seus status, no entanto, são sempre os básicos: 100 de vida, mana e vigor. Sua mana, vigor e vida aumentam de acordo com seus atributos, mas sua vida é aumentada também pelo atributo natureza do filho de Pandora. Após o monstro ser derrotado, é preciso aguardar dois turnos antes de invocar outro.
Nível 2: No segundo nível, ao custo de 60 pontos de mana, o monstro tem acesso a todos os poderes dele até o nível 2, recebe um ponto de atributo por cada ponto de atributo que o filho de Pandora tem (não contando os básicos), sendo este a escolher como distribuí-los. Seus status, no entanto, são sempre os básicos: 100 de vida, mana e vigor. Sua mana, vigor e vida aumentam de acordo com seus atributos, mas sua vida é aumentada também pelo atributo natureza do filho de Pandora. Após o monstro ser derrotado, é preciso aguardar dois turnos antes de invocar outro.
16. Controlador da Pithos.
Descrição: Ao comprar esse poder, o filho de Pandora passa a ter uma interação especial com o jarro que invoca as bestas desse ramo, melhorando superficialmente seu controle sobre este.
Nível 1: No primeiro nível, caso tenha o poder Elpis, pode usá-lo para qualquer rolagem de dados dessa árvore.
Nível 2: No segundo nível, ele pode alterar, sem necessidade de rolamento de dado, a receptividade do monstro invocado pelo poder Invocação de Bestas em uma etapa positiva. Ou seja: se ele surgiu hostil, vira neutro; se surgiu neutro, vira amigável; se surgiu amigável, vira controlável.
- Rolagens:
- Chance de Acerto de Manoplas
Acerto Crítico: 1 a 17
Acerto Acima da Média: 18 a 43
Acerto Normal: 44 a 85
Erro Normal: 86 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Chance de Acerto de Natureza
Acerto Crítico: 1 a 15
Acerto Acima da Média: 16 a 38
Acerto Normal: 39 a 75
Erro Normal: 76 a 99
Erro Crítico: 100 a 100
Chance de Acerto de Bloqueio
Acerto Crítico: 1 a 14
Acerto Acima da Média: 15 a 35
Acerto Normal: 36 a 70
Erro Normal: 71 a 97
Erro Crítico: 98 a 100
Chance de Acerto de Contra-Ataque
Acerto Crítico: 1 a 6
Acerto Acima da Média: 7 a 15
Acerto Normal: 16 a 30
Erro Normal: 31 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Chance de Acerto de Esquiva
Acerto Crítico: 1 a 5
Acerto Acima da Média: 6 a 13
Acerto Normal: 14 a 25
Erro Normal: 26 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Cão Infernal
Atributo | Pontos | Atributo | Pontos | Atributo | Pontos |
Força | ••• | Constituição | •• | Natureza | • |
Destreza | • | Carisma | • | Magia | • |
Agilidade | •• | Inteligência | • | Espiritualidade | ••• |
- Poderes:
- 1. Força do Inferno
Nível 1: Nesse nível, o cão infernal recebe 20% de bônus em força e 5% de agilidade para esquivas e 10 km/h a mais em sua corrida. Também recebe 50% de aptidão em combate desarmado.
Nível 2: No segundo nível, o cão infernal recebe 40% de bônus em força e 10% de agilidade para esquivas e 15 km/h a mais em sua corrida. Também recebe 70% de aptidão em combate desarmado.
2. Corpo Resistente
Nível 1: No primeiro nível, o cão infernal recebe 10% de bônus em constituição e 15% em resistência a ataques espirituais e elementais.
Nível 2: No segundo nível, o cão infernal recebe 15% de bônus em constituição e 25% em resistência a ataques espirituais e elementais.
3. Criatura Infernal
Nível 1: No primeiro nível, o cão infernal recebe 20% de bônus em espiritualidade. A chance de acerto dos golpes espirituais aumenta em 5%.
Nível 2: No segundo nível, o bônus em espiritualidade aumenta para 40%. A chance de acerto dos golpes espirituais aumenta em 10%.
4. Ataque Infernal
Descrição: Ao se irritarem com seus oponentes, cães infernais conseguem aumentar ainda mais a potência de suas mordidas e ataques com as patas para causar mais dano.
Nível 1: Nesse nível, ele gasta 30 pontos de vigor para elevar em 20 pontos absolutos o dano de seu próximo ataque com as patas ou mordida. Esse poder pode ser usado a cada dois turnos.
Nível 2: Nesse nível, ele gasta 50 pontos de vigor para elevar em 40 pontos absolutos o dano de seu próximo ataque com as patas ou mordida. Esse poder pode ser usado a cada dois turnos.
5. Movimentação por Sombras
Descrição: Cães Infernais são capazes de se locomover no cenário através de sombras ou escuridão, como a Viagem nas Sombras dos filhos de Hades/Plutão.
Nível 1: No primeiro nível, ao custo de 40 pontos de mana, o cão infernal, se houver sombras no ambiente ou escuridão, consegue usar o poder para se locomover até dez metros ao seu redor. Se usado defensivamente para escapar, garante a ele 10% a mais em esquiva além do seu atributo. Esse poder possui dois turnos de intervalo entre cada uso
Nível 2: No segundo nível, ao custo de 60 pontos de mana, o cão infernal, se houver sombras no ambiente ou escuridão, consegue usar o poder para se locomover até vinte metros ao seu redor. Se usado ofensivamente (como reposicionamento para atacar), reduz em 10% a chance de defesa do oponente pela aproximação súbita. Se usado defensivamente para escapar, garante a ele 15% a mais em esquiva além do seu atributo. Esse poder possui dois turnos de intervalo entre cada uso.
6. Patada Espiritual
Descrição: Mirando em um alvo, o cão infernal pode bater a sua pata no chão e invocar uma pata fantasma gigante para esmagar o adversário. Este não sofre danos físicos, mas sua alma é destroçada com o ataque. O poder pode atingir qualquer um em um raio de 30 metros do cão infernal.
Nível 1: No primeiro nível, ao ser acertada pela patada, a vítima recebe 20 pontos de dano espiritual. O cão infernal gasta 40 pontos de mana para invocar o poder e pode usá-lo a cada dois turnos.
Nível 2: No segundo nível, ao ser acertada pela patada, a vítima recebe 40 pontos de dano espiritual. O cão infernal gasta 60 pontos de mana para invocar o poder e pode usá-lo a cada dois turnos.
- Rolagens:
- Chance de Acerto de Combate Desarmado
Acerto Crítico: 1 a 14
Acerto Acima da Média: 15 a 35
Acerto Normal: 36 a 70
Erro Normal: 71 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Chance de Acerto de Espiritualidade
Acerto Crítico: 1 a 14
Acerto Acima da Média: 15 a 35
Acerto Normal: 36 a 70
Erro Normal: 71 a 97
Erro Crítico: 98 a 100
Chance de Acerto de Contra-Ataque
Acerto Crítico: 1 a 6
Acerto Acima da Média: 7 a 15
Acerto Normal: 16 a 30
Erro Normal: 31 a 95
Erro Crítico: 96 a 100
Chance de Acerto de Esquiva/Bloqueio
Acerto Crítico: 1 a 8
Acerto Acima da Média: 9 a 20
Acerto Normal: 21 a 40
Erro Normal: 41 a 96
Erro Crítico: 97 a 100
- Status iniciais:
- Robert
HP: 280/280
MP: 230/230
VP: 230/230
Status:
Cão Infernal
HP: 255/255
MP: 280/280
VP: 280/280
Status:
![Robert Greene](https://i.imgur.com/geBOj3s.png)
Ocupação : Desempregado
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Idade
Ocupação
Nível
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Re: [Coliseu: MvP] — Robert Greene EM Dom Jun 30, 2024 9:45 pm
Fortuna
A visita de Maeveen ao meu apartamento na noite passada serviu apenas para renovar minha convicção: preciso me tornar mais forte rapidamente se desejo ter alguma chance com ela (e, pela primeira vez, digo isso em mais de um sentido). A ceifadora mexeu comigo, mais do que gosto de admitir, e o sentimento que borbulha em meu peito é o de frustração, misturado à raiva que talvez sequer seja totalmente direcionada a ela.
Uma mistura de emoções perfeita para testar meu novo truque no coliseu.
Sem meus poderes convencionais, me vi obrigado a recorrer a um lado mais arriscado de minha divindade, um que mesmo eu havia evitado antes. Gosto de correr riscos, mas existe uma diferença entre isso e o suicídio. Porém, com o prazo da ceifadora se aproximando e minha vida cada vez mais condenada a um fim precoce, sou obrigado a utilizar de quaisquer ferramentas ao meu dispor para sobreviver. E Pandora, minha mãe adotiva, oferta um arsenal completo aos filhos dispostos a apostar tudo.
Quando o meu nome é anunciado no coliseu, não sou mais recebido com neutralidade. Minha batalha anterior, contra um mero zumbi, entreteve o público o suficiente para que sua atitude mudasse, e dessa vez posso ouvir vários deles gritando o meu nome e torcendo por mim. E hoje pretendo dar a eles um espetáculo diferente do que estão acostumados a assistir, pois mesmo eu não faço ideia de qual será o resultado.
Olho para a multidão, tendo a certeza de que Maeveen está entre eles. A filha de Tânatos vinha cumprindo sua promessa de ser uma pedra no meu sapato, e pude notar sua presença em diversas ocasiões. Sempre me seguindo, observando... tenho certeza de que apenas pude descobri-la porque ela deixou, e o pensamento me assusta tanto quanto me excita.
Está olhando para mim, ceifadora?
Meu oponente desta vez é um cão infernal, anunciado pelo apresentador daqueles jogos. Já enfrentei minha parcela dessas criaturas e sei que no geral não representam uma grande ameaça a um semideus preparado – algo que não pode me descrever neste momento. Respiro profundamente, tentando me concentrar no que está por vir, e deixo que um sorriso falso marque o meu rosto. Se ela está me olhando, não pode me ver hesitar, não pode suspeitar ou descobrir qualquer fraqueza minha. Preciso me tornar outra pessoa.
Quando a criatura enfim é liberta de sua jaula, sinto um calafrio percorrendo minha espinha. Um dos maiores exemplares que já vi, o cão possui o tamanho de um carro e parece ser ainda mais pesado que um, com olhos vermelhos que encontram os meus e enviam a clara mensagem de que estou prestes a ser caçado. Há uma aura de morte nele, fúnebre e fria, mas os últimos dias acabaram me acostumando demais a este tipo de presença para que eu a tema. A própria morte está atrás de mim, e não é um mero servo que irá me amedrontar.
Assumo uma postura defensiva no mesmo instante em que a besta dá duas passadas à frente, indicando que irá correr em minha direção. Estou preparado para sua investida, mas esta nunca chega – por inteligência ou mero instinto, o monstro afunda em uma sombra no chão como se estivesse mergulhando em uma piscina, e sequer possuo tempo para reagir. Em um instante o vejo saltar ao meu lado, suas patas erguidas e unhas à mostra. Tento me colocar em uma posição vantajosa, mas a verdade é que fui pego de surpresa.
As garras afiadas rasgam o tecido de minha roupa e penetram minhas costelas, arrancando sangue e me forçando a lutar para manter a expressão sorridente e confiante. Preciso contra-atacar, e por isso recuo um passo antes de evocar meu recém-adquirido poder.
Um jarro surge ao meu lado, e eu o “abraço” entre a mão direita e a costela antes de remover sua tampa sem hesitação. Queria poder pensar melhor no que estou fazendo, mas não há tempo e minha posição já é desvantajosa o bastante, então tudo o que posso fazer é contar com a sorte. Posso enxergar os dados do destino rodando, como se a própria Fortuna estivesse escolhendo o que irá acontecer a seguir, e sinto o poder natural que jorra daquele recipiente de barro no instante em que uma criatura é lançada dele ao chão.
Uma pata metálica, a outra peluda. A criatura possui cabelos vermelhos e flamejante e um tronco esculpido como o de uma top model. Sinto meu coração acelerar ao vê-la e sei que este é um efeito de sua própria presença, pois também já enfrentei empousai antes. A mulher olha pra mim e, por um instante, imagino que esteja prestes a se juntar ao cão infernal e acabar de vez com as minhas chances de sair vitorioso do combate, mas ela apenas sorri e me lança um beijinho antes de virar-se para encarar nosso inimigo mútuo. Sei que ela está sob o meu comando, e isso me dá a confiança para atacar.
Um segundo jarro surge ao meu lado, este feito completamente de energia espiritual. Um calafrio percorre minha espinha no momento em que ele é aberto e um dos males originais da caixa é libertado naquele campo, ainda que em uma forma enfraquecida. A forma possui uma energia espiritual muito forte, mas não é isso o que eu desejo: utilizo minha própria influência sobre a fortuna para alterar sua composição e o vejo voar contra a besta infernal, que é incapaz de se proteger. Seu ganido é ensurdecedor e indica que fui bem-sucedido, mas não acabei ainda.
— Ataque-o! — Comando, simplesmente, deixando a empousa livre para decidir como o fará. Em resposta, ela avança com as garras erguidas e posso praticamente sentir a dor do meu inimigo no instante em que elas penetram seu pescoço, fazendo escorrer sangue que mancha a pelagem negra.
O golpe o marca profundamente, mas não é o suficiente para derrubá-lo, e seu contra-ataque parece quase desesperado. Com um bater de sua pata no chão, uma forma espectral surge sobre mim e ameaça me esmagar, mas sou rápido o suficiente para me colocar fora de seu trajeto. Aproveito da dor do inimigo para me aproximar ofensivamente, e minhas manoplas surgem em minhas mãos no instante em que contra-ataco, acertando-o em cheio no crânio apesar de sua tentativa de me parar.
Sem deixar qualquer chance de recuperação, aproveito da tontura do monstro para golpeá-lo novamente no mesmo lugar, e dessa vez sinto minha mão afundando em sua cabeça instantes antes de transformá-lo em pó. Vitorioso, olho para a arquibancada como se desafiasse Maeveen, mostrando que me vencer pode não ser tão fácil quanto ela espera.
— O que tem para mim, ceifadora? — Pergunto a mim mesmo antes de sair do coliseu com o punho erguido em vitória, os espectadores uma vez mais urrando meu nome em comemoração. Posso me acostumar ao sentimento que isso me traz.
Uma mistura de emoções perfeita para testar meu novo truque no coliseu.
Sem meus poderes convencionais, me vi obrigado a recorrer a um lado mais arriscado de minha divindade, um que mesmo eu havia evitado antes. Gosto de correr riscos, mas existe uma diferença entre isso e o suicídio. Porém, com o prazo da ceifadora se aproximando e minha vida cada vez mais condenada a um fim precoce, sou obrigado a utilizar de quaisquer ferramentas ao meu dispor para sobreviver. E Pandora, minha mãe adotiva, oferta um arsenal completo aos filhos dispostos a apostar tudo.
Quando o meu nome é anunciado no coliseu, não sou mais recebido com neutralidade. Minha batalha anterior, contra um mero zumbi, entreteve o público o suficiente para que sua atitude mudasse, e dessa vez posso ouvir vários deles gritando o meu nome e torcendo por mim. E hoje pretendo dar a eles um espetáculo diferente do que estão acostumados a assistir, pois mesmo eu não faço ideia de qual será o resultado.
Olho para a multidão, tendo a certeza de que Maeveen está entre eles. A filha de Tânatos vinha cumprindo sua promessa de ser uma pedra no meu sapato, e pude notar sua presença em diversas ocasiões. Sempre me seguindo, observando... tenho certeza de que apenas pude descobri-la porque ela deixou, e o pensamento me assusta tanto quanto me excita.
Está olhando para mim, ceifadora?
Meu oponente desta vez é um cão infernal, anunciado pelo apresentador daqueles jogos. Já enfrentei minha parcela dessas criaturas e sei que no geral não representam uma grande ameaça a um semideus preparado – algo que não pode me descrever neste momento. Respiro profundamente, tentando me concentrar no que está por vir, e deixo que um sorriso falso marque o meu rosto. Se ela está me olhando, não pode me ver hesitar, não pode suspeitar ou descobrir qualquer fraqueza minha. Preciso me tornar outra pessoa.
Quando a criatura enfim é liberta de sua jaula, sinto um calafrio percorrendo minha espinha. Um dos maiores exemplares que já vi, o cão possui o tamanho de um carro e parece ser ainda mais pesado que um, com olhos vermelhos que encontram os meus e enviam a clara mensagem de que estou prestes a ser caçado. Há uma aura de morte nele, fúnebre e fria, mas os últimos dias acabaram me acostumando demais a este tipo de presença para que eu a tema. A própria morte está atrás de mim, e não é um mero servo que irá me amedrontar.
Assumo uma postura defensiva no mesmo instante em que a besta dá duas passadas à frente, indicando que irá correr em minha direção. Estou preparado para sua investida, mas esta nunca chega – por inteligência ou mero instinto, o monstro afunda em uma sombra no chão como se estivesse mergulhando em uma piscina, e sequer possuo tempo para reagir. Em um instante o vejo saltar ao meu lado, suas patas erguidas e unhas à mostra. Tento me colocar em uma posição vantajosa, mas a verdade é que fui pego de surpresa.
As garras afiadas rasgam o tecido de minha roupa e penetram minhas costelas, arrancando sangue e me forçando a lutar para manter a expressão sorridente e confiante. Preciso contra-atacar, e por isso recuo um passo antes de evocar meu recém-adquirido poder.
Um jarro surge ao meu lado, e eu o “abraço” entre a mão direita e a costela antes de remover sua tampa sem hesitação. Queria poder pensar melhor no que estou fazendo, mas não há tempo e minha posição já é desvantajosa o bastante, então tudo o que posso fazer é contar com a sorte. Posso enxergar os dados do destino rodando, como se a própria Fortuna estivesse escolhendo o que irá acontecer a seguir, e sinto o poder natural que jorra daquele recipiente de barro no instante em que uma criatura é lançada dele ao chão.
Uma pata metálica, a outra peluda. A criatura possui cabelos vermelhos e flamejante e um tronco esculpido como o de uma top model. Sinto meu coração acelerar ao vê-la e sei que este é um efeito de sua própria presença, pois também já enfrentei empousai antes. A mulher olha pra mim e, por um instante, imagino que esteja prestes a se juntar ao cão infernal e acabar de vez com as minhas chances de sair vitorioso do combate, mas ela apenas sorri e me lança um beijinho antes de virar-se para encarar nosso inimigo mútuo. Sei que ela está sob o meu comando, e isso me dá a confiança para atacar.
Um segundo jarro surge ao meu lado, este feito completamente de energia espiritual. Um calafrio percorre minha espinha no momento em que ele é aberto e um dos males originais da caixa é libertado naquele campo, ainda que em uma forma enfraquecida. A forma possui uma energia espiritual muito forte, mas não é isso o que eu desejo: utilizo minha própria influência sobre a fortuna para alterar sua composição e o vejo voar contra a besta infernal, que é incapaz de se proteger. Seu ganido é ensurdecedor e indica que fui bem-sucedido, mas não acabei ainda.
— Ataque-o! — Comando, simplesmente, deixando a empousa livre para decidir como o fará. Em resposta, ela avança com as garras erguidas e posso praticamente sentir a dor do meu inimigo no instante em que elas penetram seu pescoço, fazendo escorrer sangue que mancha a pelagem negra.
O golpe o marca profundamente, mas não é o suficiente para derrubá-lo, e seu contra-ataque parece quase desesperado. Com um bater de sua pata no chão, uma forma espectral surge sobre mim e ameaça me esmagar, mas sou rápido o suficiente para me colocar fora de seu trajeto. Aproveito da dor do inimigo para me aproximar ofensivamente, e minhas manoplas surgem em minhas mãos no instante em que contra-ataco, acertando-o em cheio no crânio apesar de sua tentativa de me parar.
Sem deixar qualquer chance de recuperação, aproveito da tontura do monstro para golpeá-lo novamente no mesmo lugar, e dessa vez sinto minha mão afundando em sua cabeça instantes antes de transformá-lo em pó. Vitorioso, olho para a arquibancada como se desafiasse Maeveen, mostrando que me vencer pode não ser tão fácil quanto ela espera.
— O que tem para mim, ceifadora? — Pergunto a mim mesmo antes de sair do coliseu com o punho erguido em vitória, os espectadores uma vez mais urrando meu nome em comemoração. Posso me acostumar ao sentimento que isso me traz.
- Turno 1:
- Ofensiva do Cão Infernal
Ação Curta (Cão): Uso de Movimentação pelas Sombras para ganhar vantagem ofensiva (-60 mana)
Ação Ofensiva (Cão): Tentativa de ataque desarmado contra Robert (acerto comum)
Ação Defensiva (Robert): Tentativa de contra-ataque (acerto comum)Cálculo de dano:
(30 + 40%) + [(10 + 0%)/2] = 47
47 - 20% (res. Robert) = 37
Ofensiva de Robert
Ação Curta (Robert): Uso de Invocação de Bestas. As rolagens resultaram na invocação de uma Empousa Controlável. (-60 mana)
Ação Ofensiva (Robert): Utilização de Ira de Pithos em Cão Infernal. A rolagem resultou em dano Espiritual. (-40 mana) (acerto acima da média)
Ação Livre (Robert): Uso de Elpis para modificar o tipo de dano. A rolagem resultou em dano Mental.
Ação Defensiva (Cão): tentativa de bloqueio (acerto comum)Cálculo de dano:
20 + (50 + 20%) = 80
80 - 10% = 72
Ação Curta (Empousa): Uso de Golpe de Misericórdia (-50 Vigor)
Ação Ofensiva (Empousa): Tentativa de ataque desarmado contra o Cão (acerto comum)Cálculo de dano:
(40 + 20%) + [(10 + 0%)/2] = 53
53 - 15% (res. Cão) = 45 + 40 (absoluto) = 85
Observações:
- Status do Turno 1:
- Robert
HP: 243/280
MP: 130/230
VP: 230/230
Status:
Empousa
HP: 200/200
MP: 100/100
VP: 150/200
Status:
Cão Infernal
HP: 98/255
MP: 220/280
VP: 280/280
Status:
- Turno 2:
- Ofensiva do Cão Infernal
Ação Ofensiva (Cão): Uso de Patada Espiritual contra Robert (-60 mana)(acerto comum)
Ação Defensiva (Robert): Tentativa de contra-ataque (acerto acima da média)
Ofensiva de Robert
Ação Curta (Robert): Convocar as manoplas
Ação Ofensiva (Robert): Ataque com manoplas em Cão Infernal (acerto crítico)
Ação Defensiva (Cão): tentativa de bloqueio (falha comum)Cálculo de dano:
25 + 10 + (20 + 0%) + [(10 + 0%)/2] = 60 + 10% (crítico) = 66
66 - 15% = 56
Ação Ofensiva 2 (Robert): Ataque com manoplas em Cão Infernal (acerto comum)Cálculo de dano:
25 + 10 + (20 + 0%) + [(10 + 0%)/2] = 60
60 - 15% = 51
Observações: Cão Infernal não possui ações curtas, por conta do poder Verdadeira Forma da Empousa.
- Status do Turno 2:
- Robert
HP: 243/280
MP: 130/230
VP: 230/230
Status:
Empousa
HP: 200/200
MP: 100/100
VP: 150/200
Status:
Cão Infernal
HP: 0/255
MP: 0/280
VP: 0/280
Status: Morto
- Empousa Invocada:
- Força 5, Carisma 3, Restante 1
1. Verdadeira Forma
Nível 1: Ao entrar em sua forma de combate, a empousa é capaz de seduzir e impressionar homens e mulheres, independentemente de sexualidades. Caso o carisma da empousa seja maior que a inteligência dos semideuses, eles irão perder uma ação curta no primeiro turno da batalha.
Nível 2: Ao entrar em sua forma de combate, a empousa é capaz de seduzir e impressionar homens e mulheres, independentemente de sexualidades. Caso o carisma da empousa seja maior que a inteligência dos semideuses, eles irão perder uma ação curta nos dois primeiros turno da batalha.
2. Carismáticas
Nível 1:Nesse nível, a empousa recebe 20% em sua chance de convencimento e resistência à convencimento pelo atributo carisma.
Nível 2:Nesse nível, a empousa recebe 25% em sua chance de convencimento e resistência à convencimento pelo atributo carisma.
3. Luta de Emergência
Nível 1: A empousa recebe 10% de bônus em força e 5% em suas chances de esquiva por agilidade. Também recebe 50% de aptidão em combate desarmado.
Nível 2: A empousa recebe 20% de bônus em força e 10% em suas chances de esquiva por agilidade. Também recebe 70% de aptidão em combate desarmado.
4. Beijo da Morte
Descrição: Empousai são capazes de usar seu carisma elevado para mandar um "beijinho especial" para um alvo e o atrair para perto, fazendo-o andar em sua direção caso não tenha muita resistência à charme. Elas usam esse truque para beber o sangue de suas vítimas.
Nível 1: No primeiro nível, ao custo de 40 pontos de mana, a empousa joga um beijo para um alvo e testa sua resistência à carisma. Se ela vencer no teste, ele anda até ela sem resistência, o que a garante um ataque com as presas que causa 20 de dano físico e suga seu sangue, recuperando em HP o mesmo valor do dano. Esse poder dura um turno e possui dois turnos de intervalo entre cada uso.
Nível 2: No segundo nível, ao custo de 60 pontos de mana, a empousa joga um beijo para um alvo e testa sua resistência à carisma. Se ela vencer no teste, ele anda até ela sem resistência, o que a garante um ataque com as presas que causa 30 de dano físico e suga seu sangue, recuperando em HP o mesmo valor do dano. Esse poder dura um turno e possui dois turnos de intervalo entre cada uso.
5. Movimentação por Chamas
Descrição: As empousai são capazes de se locomover através de chamas, invocando-as ao seu redor para escapar de ataques, situações, ou, às vezes, até mesmo aparecer perto de um alvo.
Nível 1: No primeiro nível, ao custo de 40 pontos de mana, a empousa consegue usar o poder para se locomover até 10 metros ao seu redor. Se usado defensivamente para escapar, garante a ela 10% a mais em esquiva além do seu atributo. Esse poder possui dois turnos de intervalo.
Nível 2: No segundo nível, ao custo de 60 pontos de mana, a empousa consegue usar o poder para se locomover até 20 metros ao seu redor. Se usado ofensivamente (como reposicionamento para atacar), reduz em 5% a chance de defesa do oponente pela aproximação súbita. Se usado defensivamente para escapar, garante a ela 15% a mais em esquiva além do seu atributo. Esse poder possui dois turnos de intervalo,
6. Golpe de Misericórdia
Descrição: Depois de seduzir e parar seus oponentes, a empousa precisa lutar para ganhar. Para isso, ela usa suas garras, pernas e dentes. Com esse poder, ela recebe ativamente um bônus para ajudá-la em suas batalhas.
Nível 1: Nesse nível, ela gasta 30 pontos de vigor para elevar em 20 pontos absolutos o dano de seu próximo ataque físico. Esse poder pode ser usado a cada dois turnos.
Nível 2: Nesse nível, ela gasta 50 pontos de vigor para elevar em 40 pontos absolutos o dano de seu próximo ataque físico. Esse poder pode ser usado a cada dois turnos.
Cheater's just a fancy word for winner.
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Ocupação : Desempregado
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